“Não tem essa de bandido ter prioridade na fila de vacinação”, afirma Caiado

O governador Ronaldo Caiado (DEM) publicou em seu Instagram que: “não tem essa de bandido ter prioridade na fila de vacinação.” Caiado ainda afirmou que os policiais “terão total prioridade para receber a vacina contra a Covid-19”.

A publicação ainda diz que: “mesmo seguindo o Plano Nacional de Imunização, nós temos bom senso e respeito com aqueles que deixam suas famílias em casa todos os dias e assumem a linha de frente para garantir a segurança de nossa gente.”

O Plano Nacional de Vacinação possui cinco fases. Na primeira fase serão vacinados profissionais de saúde que atuam na linha de frente no enfrentamento da Covid-19, idosos que moram em asilos e seus cuidadores, e indígenas.

Na primeira fase, mas depois dos citados anteriormente, também serão imunizados guardas municipais, agentes funerários, equipes da Fundação de Ação Social (FAS) e estudantes de cursos de Saúde que fazem estágio na área.

Na segunda fase estão os idosos que não moram em asilos, iniciados pelos com mais de 80, depois de 79 a 75; 74 a 70; 69 65; e 64 a 60, presos e agentes carcerários.

Na terceira fase serão vacinados pessoas que possuem problemas de saúde que podem agravar o quadro da Covid-19 e os moradores de rua. Na quarta fase serão os  trabalhadores dos serviços essenciais. As demais pessoas fazem parte da quinta e última fase.

 

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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