“Não tenho atuação nenhuma no Ministério do Trabalho”, diz Nelson Marquezelli

“Não tenho trabalho com o Ministério do Trabalho. Minha atuação é no Ministério da Agricultura, da Saúde, do Esporte e do Turismo. São os que eu trabalho. No Ministério doTrabalho não tenho atuação nenhuma. Não indiquei ninguém lá, não ajudei ninguém”

O deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP), um dos alvos da 3ª fase da Operação Registro Espúrio, deflagrada na manhã desta quinta-feira (05), pela Polícia Federal, disse ao Broadcast Político que não tem “atuação nenhuma” no Ministério do Trabalho.

A Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão no gabinete do deputado pela manhã. A ação é um desdobramento da Operação Registro Espúrio, que investiga desvios no Ministério do Trabalho relacionados à concessão do registro sindical. “Não tenho trabalho com o Ministério do Trabalho. Minha atuação é no Ministério da Agricultura, da Saúde, do Esporte e do Turismo. São os que eu trabalho. No Ministério doTrabalho não tenho atuação nenhuma. Não indiquei ninguém lá, não ajudei ninguém”, disse.

Para o deputado, a ação realizada pela Polícia Federal é normal. “O PTB tem o Ministério do Trabalho. O ministro é afastado, eu sou o vice-líder do partido. Me informaram que todos os deputados do PTB teriam o gabinete vistoriado. Já fizeram (a vistoria) em vários e não iam pular o meu. Tem que fazer no meu também”, afirmou.

Nova fase

Além de Marquezelli, o ministro do Trabalho, Helton Yomura, também é um dos alvos da ação da PF desta quinta-feira (05) e foi afastado do cargo pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, a pedido da PF e da Procuradoria-Geral da República (PGR). Yomura é apadrinhado político do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) e de sua filha, a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), ambos alvos das primeiras fases da Registro Espúrio. A terceira fase da Operação Registro Espúrio, segundo a PF, tem como objetivo aprofundar as investigações a respeito de organização criminosa que atua na concessão fraudulenta de registros sindicais junto ao Ministério do Trabalho.

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Hackers atacam site do governo argentino e divulgam ofensas a Javier Milei

O site oficial do governo da Argentina foi alvo de um ataque cibernético na noite desta quarta-feira, 25. Durante a invasão, os hackers publicaram ofensas direcionadas ao presidente Javier Milei, além de conteúdos antissemitas.

De acordo com o jornal La Nación, o portal “Mi Argentina” ficou fora do ar por mais de uma hora, impossibilitando o acesso aos serviços disponíveis. A Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do país informou que o ataque ocorreu por volta das 21h30.

Entre as ações dos invasores, foram divulgadas músicas com insultos ao presidente, alterações em cabeçalhos e rodapés do site e uma série de stories na conta oficial do governo argentino no Instagram.

Em nota publicada na rede social X, a Secretaria de Inovação afirmou que o episódio reflete a precariedade dos sistemas herdados de administrações anteriores. O órgão também criticou a oposição por não apoiar investimentos em cibersegurança, previstos no decreto de necessidades e urgência proposto por Milei.

A Secretaria declarou ainda que o problema foi resolvido e os sistemas foram restabelecidos.

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