‘Não vou fugir desse país’, diz Glenn Greenwald

O jornalista Gleen Greenwald, editor do site Intercept Brasil, participou na noite da última terça-feira de um ato a seu favor na Associação Brasileira de Imprensa (ABI) no Rio de Janeiro. ”Eu não me importo com as ameaças que Bolsonaro fez contra mim. Eu não vou fugir desse país”, afirmou.

O site, do qual Gleen é fundador, publicou diversas reportagens com vazamentos do ministro da Justiça Sergio Moro, o que fez com que o presidente Jair Bolsonaro afirmasse que o jornalista cometeu um crime e “talvez pegasse cana”.

Gleen ainda usou parte do seu discurso para defender a causa LGBT e ainda disse que “não é divertido”  ver sua família ser alvo dos ataques do presidente. O jornalista é casado com o deputado federal David Miranda (PSOL-RJ). “Uma parte considerável do movimento de Bolsonaro é destilar ódio contra pessoas LGBTs”, disse.

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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