“Narcos”: assessor de Marcos Rogério é alvo de operação contra tráfico

Marcos Rogério virou um dos assuntos mais comentados do Twitter após seu assessor, Marcelo Guimarães Cortez Leite, ser alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga o sua associação com tráfico de drogas.

De acordo com a PF, a operação está desarticulando um esquema criminosa de envio de carregamento de drogas de Rondônia para Fortaleza, no Ceará. Em Porto Velha (RO) é investigada a lavagem de dinheiro do esquema. Os investigados informaram que o grupo movimentou uma tonelada de cocaína e chegou a receber R$ 1,5 milhões em 15 dias.

Após a operação, o assessor foi exonerado pelo Senador e Leite está foragido.

A prisão preventiva foi decretada pelo juiz Luís Antônio Sanada Rocha, da 1ª Vara de Delitos de Tóxicos de Porto Velho, no âmbito da Operação Alcance. São cumpridos 102 mandados judiciais, sendo 42 de prisão preventiva e 60 de busca e apreensão nas cidades de Porto Velho, Cacoal (RO), Guajará-Mirim (RO), Fortaleza, Boa Vista e Santa Luzia (MG).

Marcelo Guimarães Cortes Leite era assessor da base do senador Marcos Rogério e ficava em Porto Velho. Ele é casado com uma promotora local e recebia o salário de R$ 4,3 mil líquido no Senado.

Em nota, a assessoria do senador informou estarem surpresos com a operação. ”Não tenho informações se existe ou não envolvimento na prática de algum ilícito, mas em decorrência das investigações em curso decidi exonerá-lo, aguardando maiores esclarecimentos dos fatos”.

As investigações começaram em agosto de 2020. Segundo a PF, foi descoberto que ”sete remessas de drogas foram apreendidas totalizando cerca de uma tonelada de cocaína”. Além disso, o “dinheiro da droga era recebido de forma dissimulada em contas bancárias” em nome de terceiros e empresas.

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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