Última atualização 27/12/2021 | 08:24
Na antevéspera de Natal, quinta-feira (23), crianças internadas no Hospital Estadual Materno Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI) , em Goiânia, receberam presentes. A Polícia Penal e o grupo Tudo por Amor levaram brinquedos como carrinhos, maquiagem, bolas e bonecas, produzidos por detentos.
Dessa forma, receberam os presentes crianças internadas na unidade, que não poderiam passar o Natal em casa, além das que passavam por consulta. No total, 14 detentos fizeram os brinquedos, confeccionados em madeira.
Pelo terceiro ano consecutivo, o grupo Tudo por Amor entregou os brinquedos. “É gratificante fazer esse trabalho do bem, tornar o Natal de uma criança mais feliz. O sentimento é de realização”, afirmou a integrante do grupo Sione Santos.
Sorriso no rosto das crianças
Carros de polícia, fogão e miniaturas de móveis são alguns exemplos de brinquedos feitos com madeira, por detentos, que chegaram até as crianças do Hospital.
Natália Lopes, de 10 anos, gostou da ideia. “Não esperava ganhar tantos presentes aqui no hospital. Gostei demais!” A mãe dela, Tahine da Silva, também agradeceu. “Nesse momento difícil, receber esse carinho é uma alegria não só para os nossos filhos, mas também pra gente. Foi um gesto muito lindo”, disse.
Yan Carlos, de 12 anos, também foi presenteado. “Foi muito legal. Amei meus presentes”. Além disso, sua mãe, Clemilda Vargas, diz que os brinquedos aliviam a tensão do ambiente hospitalar. “É maravilhoso ver que, no meio da tristeza que estamos passando, Deus envia anjos para quebrar o clima de hospital, de injeções e agulhas. Fiquei muito feliz”, afirmou.
“São crianças que vão poder esquecer um pouco do ambiente hospitalar e brincar. O universo mágico da imaginação infantil é um lugar sem fronteiras e, com certeza, a nossa ação irá auxiliar no tratamento”, disse o diretor-geral de administração penitenciária Josimar Pires.
“Só tenho que agradecer a todas essas pessoas que reservam um pouco de seu tempo para fazer o bem, para dar alegria aos nossos pequenos pacientes”, disse, por fim, a coordenadora do Serviço Social do HMI, Mariana Loyola.
