Natal Nevado chega ao Pontão do Lago Sul com cenário mágico

Nessa quinta-feira (28/11), o Natal Nevado desembarcou no Pontão do Lago Sul, com coquetel de inauguração para convidados especiais. O espírito natalino transformou o DE com a chegada do Natal Nevado. Nessa quinta-feira (28/11), o cenário mágico foi inaugurado com um coquetel para convidados selecionados. O bosque nevado conta com casa do Papai Noel, túnel iluminado, renas, trenó, boneco de neve e uma árvore de Natal de 12 metros. Além disso, o espaço também disponibiliza lojinhas de souvenir e um coffee shop.

De acordo com a diretora de marketing do Pontão, Lidia Alves, a decoração, idealizada por Enricco Crosara , foi inspirada na Lapônia, a terra do Papai Noel, situada na Finlândia. Por lá, há uma casa de montanha, muita neve e cores douradas. “A preparação para este ano começou em janeiro de 2024. Nós fizemos viagens, visitamos showrooms e acompanhamos os lançamentos e tendências”, conta. No coquetel de lançamento, enquanto admiravam o ambiente temático, os convidados também puderam aproveitar as delicias servidas pelos restaurantes do complexo, com opções de sushi, hambúrguer, pasteis, acarajé, rabanada e diversas bebidas.

Com direito a apresentações culturais e oficinas para crianças e adultos, a programação se estende até o dia 6 de janeiro. Várias das atrações são gratuitas, mas o acesso à decoração especial da casinha será mediante a consumação nas operações do complexo ou por meio de compra de ingresso na Lojinha de Souvenir, com o valor de R$ 20 mais a doação de 1kg de alimento não perecível. Veja os highlights do coquetel de Natal, por Zero 61 Produções. Acesse a coluna do DE para saber mais sobre esse e outros eventos.

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Morte brutal de professora no DF: 10 anos de impunidade – Suspeito pronunciado em 2023

Crânio rachado e corpo nu: 10 anos da morte brutal de professora no DF

Heber dos Santos Freitas Ribas, suspeito de matar Janaína Câmara em 2014, foi
pronunciado pelo crime apenas este ano

Após 10 anos do crime, o processo que trata da morte da professora Janaína Alves
Fernandes Tavares da Câmara avançou na Justiça. O suspeito de matar Janaína em dezembro 2014, Heber dos Santos Freitas Ribas, ex-companheiro dela, foi pronunciado em abril deste ano. A juíza da 1ª Vara Criminal do Novo Gama entendeu que ele deve ser julgado por um Tribunal do Júri. Porém, apesar da determinação, Heber segue em liberdade recorrendo a outras instâncias para ser absolvido da acusação.

Em setembro do ano passado, o DE mostrou que o processo do caso de Janaína estava travado na Justiça goiana.

O caso foi recebido pela Justiça em 2021. Apenas em julho de 2023 foi agendada uma Audiência de Instrução e Julgamento agosto do mesmo ano. A audiência chegou a ser realizada, mas sem a pronúncia.

Apenas em 10 de abril deste ano, a Justiça declarou Heber réu e o destinou ao júri popular. Entretanto, a defesa do acusado recorreu da decisão. O recurso chegou à 3ª Câmara Criminal, sob responsabilidade da desembargadora Carmecy Rosa Maria Alves de Oliveira. Em julho, ela negou o pedido. A defesa, então, recorreu novamente, levando o caso para a Assessoria para Assunto de Recursos Constitucionais, sob responsabilidade do desembargador Amaral Wilson de Oliveira. Apenas em 28 de novembro, o desembargador proferiu decisão, também negando o recurso especial. Agora, Heber deve aguardar a intimação da decisão do desembargador.

SOBRE O CRIME

Segundo a denúncia do Ministério Público goiano (MPGO), a vítima teve a cabeça esfacelada a golpes de porrete e o corpo seminu jogado em um matagal às margens da Rodovia DF-290, entre Santa Maria e o Novo Gama (GO), município no Entorno do DF.

Janaína foi encontrada sem vida em área de mato. Ela era professora.

Quando policiais militares encontraram Janaína, ela tinha o rosto desfigurado e o crânio rachado, com vazamento de massa encefálica. A vítima se encontrava seminua, com o sutiã levantado e os seios à mostra. Também teve a calça arrancada e a calcinha rasgada. Havia um preservativo perto do corpo e vestígios de fezes nas coxas. Nas peças do processo, os peritos do Instituto de Criminalística (IC) e médicos legistas do Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Civil apresentaram seus laudos, mas não conseguiram cravar com exatidão se a vítima havia sido estuprada antes ou após a morte.

Nos dias que se seguiram após a localização do corpo, a Polícia Civil do DF não demorou a juntar as peças que apontou a autoria do crime. Janaína viveu com Heber pouco mais de dois anos, entre 2012 e 2014, e havia se separado dois meses antes do crime. As apurações apontaram que a vítima começou a sofrer agressões constantes de Heber e decidiu se separar. Heber responde ao homicídio triplamente qualificado em liberdade.

A professora municipal de Goiás lecionava para alunos do 1º ao 4º ano do ensino fundamental na Escola Municipal Jardim Paiva, no Novo Gama, no Entorno do DF, e faltou ao trabalho no dia que antecedeu ao crime. No dia seguinte, no entanto, às 15h40, policiais encontraram o corpo da jovem no matagal. Janaína deixou três filhos: um menino com pouco mais de 1 anos, fruto do relacionamento com o homem que tirou sua vida, além de um garoto de 5 anos e uma menina, de 6. Atualmente, os órfãos estão com 11, 15 e 16 anos respectivamente.

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