Companhias aéreas cancelaram quase 4.500 voos, entre sexta-feira (24) e este sábado (25), em todo o mundo. Segundo a Flightware, empresa que monitora voos e que divulgou a informação, os cancelamentos ocorreram por conta da nova variante da Covid-19, Ômicron, que afeta as tripulações.
Conforme a empresa informou, ao menos 2.000 voos foram cancelados no dia do Natal, incluindo 700 que tinham os Estados Unidos como origem ou destino. Além disso, quase 1.500 sofreram atrasos. Antes, na sexta-feira, foram quase 2.400 cancelamentos e 11.000 atrasos.
“O pico de casos de Ômicron em todo país esta semana teve um impacto direto nas nossas tripulações e nas pessoas que dirigem nossas operações”, afirmou a empresa aérea United Airlines em um comunicado. A companhia aérea cancelou 200 voos (10% do total) programados para sexta-feira e sábado.
Além disso, a Delta Air Lines cancelou 260 voos, tanto pela Ômicron, quanto por condições climáticas adversas. Do mesmo modo, a Alaska Airlines cancelou mais de dez voos, após alguns funcionários relatarem terem sido potencialmente expostos ao coronavírus e, então, realizaram isolamento.
Companhias aéreas da China também tiveram impacto. Por exemplo, a China Eastern cancelou 480 voos, quase 20% dos programados. A Air China cancelou 155% das viagens.
Aumento de voos, no Brasil, em relação ao ano passado
Os 37 aeroportos que fazem parte da Rede Infraero devem receber cerca de 2,9 milhões de passageiros entre os dias 17 de dezembro de 2021 e 3 de janeiro de 2022.
Nesse sentido, a estimativa representa aumento de 44% em relação ao movimento do Natal e Ano Novo passados. Entre 18 de dezembro de 2020 e 4 de janeiro de 2021, 2 milhões de pessoas embarcaram e desembarcaram nos terminais da empresa.
Há ainda previsão de 22,6 mil pousos e decolagens no período, número 37% superior aos 16,5 mil voos realizados no período do ano passado. O maior movimento deve ocorrer entre 20 e 23 de dezembro e 3 de janeiro.