Navio colide com ponte e estrutura desaba nos EUA

Navio colide com ponte e estrutura desaba nos EUA

Parte de uma ponte desabou em Baltimore, nos Estados Unidos, após um navio colidir com um dos pilares da estrutura na madrugada desta terça-feira, 26. Cerca de sete veículos e vinte pessoas caíram na água. Corpo de Bombeiros seguem na procura por desaparecidos.

A ponte Francis Scott Key, conhecida como Key Bridge, foi atingida pelo navio por volta de 1h30 da manhã. Segundo o chefe do Corpo de Bombeiros de Baltimore, James Wallace, uma pessoa foi resgatada com ferimentos graves e precisou ser conduzida para um hospital da região. Até o momento, as equipes de resgate procuram cerca de sete desaparecidos na água.

De acordo com a Autoridade de Transporte de Mariland, todas as pistas foram fechadas em ambas as direções na porta, que tem 2,6 km de extensão. “Todas as pistas foram fechadas em ambas as direções devido a incidente na I-695 Key Bridge. O tráfego está sendo desviado”, disse o órgão em um post no X.

O governador de Marland, Wes Moore, declarou estado de emergência. Por meio do X, o mandatório se referiu ao incidente como tragédia. “Somos gratos aos homens e mulheres corajosos que estão realizando esforços para resgatar os envolvidos e rezamos pela segurança de todos”.

Segundo o chefe dos bombeiros, a maré tem aumentado e está dificultando nas buscas.

Navio

Segundo o jornal “The New York Times”, o navio envolvido no acidente se trata de um porta-contêiner com bandeira de Singapura e tinha como destino Sri Lanka. Batizado como Dali, o cargueiro possui 300 metros de comprimento e 48 de largura.

O transporte é operado pela empresa Synergy e estava em serviço da companhia dinamarquesa Maersk. Todos os tripulantes a bordo do navio foram resgatados com vida.

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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