Necrotério é invadido por familiares de idosa que desconfiaram da morte dela

Necrotério é invadido por familiares de idosa de 70 anos que desconfiaram da morte dela. A confusão aconteceu em Formosa do Rio Preto, na Bahia. O episódio teve início quando a família de uma idosa de 70 anos. De acordo com autoridades policiais, eles alegaram que ela não estaria morta. Um dos familiares, inclusive,disse ter visto movimentos no corpo. Durante o ocorrido, eles quebraram objetos e agrediram funcionários da unidade.

A Polícia Civil (PC) foi acionada pela diretoria do hospital, onde o necrotério fica instalado, para conter os familiares e esclarecer a situação. Os membros da família se enfureceram ao constatarem espasmos no corpo da idosa, que teria morrido na manhã de quinta-feira. Dessa forma, mesmo sem dúvidas sobre a morte, a equipe médica do Dr. Altino Lemos Santiago atendeu ao pedido da família e fez novos exames que confirmar o óbito.

“Conforme informações, populares invadiram o necrotério do hospital e simularam um culto alegando que uma mulher, que foi constatado o óbito anteriormente, estava viva. Novos exames foram realizados pela equipe médica para comprovar o óbito, e, a partir disso, os populares passaram a depredar o local”, afirmou Polícia Civil em nota.

O diretor do hospital registrou um boletim de ocorrência contra os familiares da falecida. A unidade policial intimará os envolvidos para prestar os devidos esclarecimentos.

Prefeitura da cidade se manifestou a respeito do caso, esclarecendo que a senhora, tinha doença de Chagas, era hipertensa e com histórico de cirurgia exploratória digestiva, ela foi internada no hospital na terça-feira,25, com um possível AVC (Acidente Vascular Cerebral).

 

Por meio de comunicado oficial, a prefeitura de Formosa do Rio Preto esclareceu que a mulher tinha doença de Chagas, era hipertensa e com histórico de cirurgia exploratória digestiva. Ela foi internada no hospital na terça-feira,25, com um possível AVC (Acidente Vascular Cerebral).

A equipe médica fez os exames e procedimentos necessários, por ser um caso de alta complexidade, o hospital pediu a transferência dela ao Hospital do Oeste para uma avaliação neurológica. Na noite dessa quarta-feira,26, no entanto, a mulher teve uma piora no quadro de saúde e morreu no dia seguinte.

“A direção do hospital Dr. Altino Lemos Santiago ressalta que antes da emissão da Declaração de Óbito (DO), equipe médica realizou os protocolos estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e Ministério da Saúde (MS)”, diz o comunicado da prefeitura.

O corpo da idosa foi levado ao necrotério do hospital após os médicos constatarem o falecimento. Assim, após a família indagar sobre os movimentos, a equipe clínica informou que é comum ocorrer contrações involuntárias após a morte.

“Esse fenômeno pós-morte pode ser caracterizado porque as células morrem gradativamente, e, assim há contrações involuntárias dos músculos. Mesmo assim, sem existir qualquer dúvida sobre o óbito, a equipe médica a pedido da família realizou novos exames constatando o mesmo resultado”, explicou o secretário de Saúde da cidade.

Ainda no comunicado, a prefeitura da cidade Formosa do Rio Preto, diz lamentar a morte e se solidarizar com a família e amigos. Apesar disso, repudia “veementemente os atos de vandalismo praticados nessa manhã” no hospital, que “atingiram fisicamente profissionais, e, sobretudo abalaram emocionalmente os pacientes internados”.

Nota da Polícia Civil na íntegra

“O diretor do Hospital Municipal registrou uma ocorrência de dano ocorrida nesta quinta-feira,27, em Formosa do Rio Preto. Conforme informações, populares invadiram o necrotério do hospital e simularam um culto alegando que uma mulher, que foi constatado o óbito anteriormente, estava viva, novos exames foram realizados pela equipe médica para comprovar o óbito, e a partir disso, os populares passaram a depredar o local. A unidade policial intimará os envolvidos para prestar esclarecimentos.”

Assista o vídeo:

 

 

 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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