Negacionista, Olavo de Carvalho estava com covid

O escritor Olavo de Carvalho, que morreu na noite de ontem (24), sempre negou a existência da covid-19 e diminuiu a gravidade da pandemia.

Negacionista, Olavo de Carvalho estava com covid

O escritor Olavo de Carvalho, que morreu na noite de ontem (24) em Richmond, na Virginia (EUA), em todas oportunidades que tinha, se mostrava incrédulo referente a existência e a gravidade da Covid-19. Só que nos últimos dias de vida, Carvalho ficou internado após contrair o vírus, sendo esse o possível motivo de sua morte.

Olavo tinha 74 anos e sempre foi polemico em suas falas, ele nunca negou seu posicionamento sobre a pandemia. Nas suas redes sociais, os diversos comentários que foram feitos, geraram revolta em internautas, até mesmo em sua filha, que ficou indignada com um comentário do pai.

“No dia q o Olavo postou q não tinha 1 morte por covid,perdi uma querida amiga,q era viúva e deixou 3 crianças c/ menos de 10 anos órfãs, Olavo morreu de covid,não tem como eu sentir grande tristeza pela morte dele,mas também não estou feliz. Sendo sincera comigo e meus sentimentos”, comentou Heloisa de Carvalho em seu twitter.

Confira alguns comentários:

No mês de abril de 2020, em seu twitter o escritor postou que a campanha para se proteger da pandemia, era o mais sórdido crime já cometido contra a espécie humana

 

No mesmo mês, Olavo disseminou fake news insinuando que o coronavírus seria um “vírus chinês” e que não seria um acidente.

 

No mês posterior, em Maio, ele escreveu que o medo de um suposto vírus mortífero não passa de historinha de terror para acovardar a população.

 

Em julho de 2020, o polêmico questionou quando conservadores parariam de usar o termo “pandemia” para se referir à pandemia de Covid-19.

 

Em janeiro do ano passado, Olavo duvidou da mortalidade do coronavírus, que chamava de “mocoronga vírus”.

 

Em um vídeo publicado nas suas redes sociais no dia 22 de Março de 2020, nomeado como “‘Histeria não é coragem!’ – Sobre o Corona e o Caos gerado”, que foi transmitido no canal do Youtube do Jornal Brasil Sem Medo, denominado “o maior jornal conservador do Brasil”. Olavo faz uma declaração afirmando que “o número de mortes dessa suposta epidemia [do coronavírus] não aumentou em nem 1 único caso o número habitual de mortos por gripe no mundo.

Dias após, o vídeo foi retirado do youtube por violar as diretrizes da comunidade.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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