Nego Di enfrenta risco de prisão por postagens em redes sociais

Nego Di Enfrenta Risco de Prisão por Postagens em Redes Sociais

O Ministério Público do Rio Grande do Sul está analisando se o influenciador Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, violou as medidas cautelares impostas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) após sua soltura da Penitenciária Estadual de Canoas na quarta-feira, 27 de novembro. Nego Di, réu por estelionato e lavagem de dinheiro, teve sua liberdade provisória concedida, mas está sujeito a várias restrições.

Isso inclui a proibição de frequentar ou usar redes sociais, determinada pelo ministro Reynaldo Soares da Fonseca do STJ. No entanto, após sua soltura, o humorista apareceu em fotos e vídeos postados pelas suas advogadas e pela esposa, Gabriela Sousa, nas redes sociais.

Essas publicações, que incluíam imagens de Nego Di cantando pagode e tocando um instrumento de percussão, foram removidas das redes sociais, mas já geraram investigação do MP. O especialista em Ciências Criminais e professor da PUCRS, Marcos Eberhardt, explicou que a medida cautelar é de natureza pessoal e intransferível.

Se for interpretado que a postagem de terceiros serviu para transmitir uma mensagem ou recado ao público, isso pode implicar em descumprimento da determinação. Caso seja comprovado o descumprimento, Nego Di pode voltar à prisão.

Além da proibição de usar redes sociais, o humorista deve comparecer periodicamente em juízo para justificar suas atividades, não pode mudar de endereço sem autorização judicial, não pode se ausentar da comarca sem prévia comunicação e deve entregar seu passaporte. O MP informou que todas as informações e notícias serão analisadas, e o caso está com a Promotoria de Canoas.

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Trump é condenado no Caso Stormy Daniels; ele não cumprirá pena

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, foi condenado nesta sexta-feira, 10, por pagamentos ilegais feitos para comprar o silêncio da atriz de filmes pornográficos Stormy Daniels. No entanto, Trump não será detido nem pagará qualquer multa.

A sentença, pronunciada pelo juiz Juan Merchan durante uma audiência em Nova York, condena Trump a uma ‘libertação incondicional’. Esta decisão não acarreta pena de prisão, multa ou liberdade condicional.

Participando virtualmente da sessão a partir de sua mansão em Mar-a-Lago, na Flórida, Trump descreveu o julgamento como ‘uma vergonha para o sistema’. Ele já anunciou que recorrerá da sentença, reiterando ser ‘totalmente inocente’. O juiz Juan Merchan negou anular a condenação, entendendo que os atos de Trump investigados ocorreram quando ele ainda não estava na Casa Branca.

Contexto das acusações

Em abril de 2024, Trump foi condenado em 34 acusações, ainda antes de ser confirmado como candidato à Casa Branca, por falsificação de documentos para ocultar um pagamento de US$ 130 mil a Stormy Daniels.

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