Nos bastidores do Vasco, a negociação para renovar o contrato de Léo Jardim tem sido marcada por sucessivos “nãos” e um impasse salarial. Goleiro e seus representantes recusaram quatro propostas de renovação desde dezembro do ano passado. A proposta mais recente equiparava o salário de Léo Jardim ao de Vegetti, por volta de R$ 1 milhão. A situação é analisada pelo diretor Tébaro Schmidt, que não acredita em grandes contratações para o clube e argumenta sobre os desafios financeiros.
As conversas entre Vasco e Léo Jardim se arrastam há mais de seis meses, com desencontro de valores e cláusulas contratuais em jogo. O goleiro rejeitou a mais recente proposta da diretoria, mantendo a discordância em relação ao salário. Mesmo após ajustes e longas negociações, a diferença entre o que o clube oferece e o que o jogador pede ainda é significativa.
O Vasco, por sua vez, acredita ter chegado ao limite financeiro em sua última oferta, que incluía um salário fixo de cerca de R$ 800 mil mensais, com bônus por metas e contrato até 2030. A proposta visava equiparar o salário de Léo Jardim ao de Pablo Vegetti. A renovação do contrato do goleiro é vista como prioridade pela diretoria, apesar das dificuldades enfrentadas nas negociações.
Representado pelo empresário Paulo Pitombeira, Léo Jardim pede um salário que poderia alcançar R$ 1,5 milhão mensais, argumentando sua importância e desempenho no time. Aos 30 anos, o goleiro é destaque da equipe e titular em praticamente todas as partidas. O clube pondera a situação diante das demandas do jogador, mas ressalta a necessidade de um acordo que seja benéfico para ambas as partes.
O impasse entre Vasco e Léo Jardim lembra o caso de Vegetti, que também negociou sua renovação com pedidos salariais elevados, mas acabou chegando a um acordo com o clube. O Vasco mantém a postura de não cometer excessos financeiros para manter o goleiro em seu elenco, mesmo diante da possibilidade de ele assinar pré-contrato com outra equipe a partir de dezembro. Os próximos capítulos dessa novela ainda estão por vir, refletindo a indefinição sobre o futuro de Léo Jardim no clube.