O plano público do presidente da COP30, André Correa do Lago, de adotar um bloco de decisões sobre os assuntos mais espinhosos, não obteve sucesso. O martelo para selar o documento do ‘Paquete Político de Belém’, que incluía a questão da transição para longe dos combustíveis fósseis, não foi batido. As reuniões a portas fechadas indicam que as discordâncias persistem, mostrando que as delegações têm assuntos para negociar. Mesmo com a pressão de Luiz Inacio Lula da Silva para que os países abandonem os combustíveis fósseis, as negociações seguem sem avanços. Lula ressaltou a importância de consenso nas COP e admitiu que impor decisões seria infrutífero. A intervenção do ex-presidente brasileiro foi positiva, mas não garante um acordo unânime. Correa do Lago aponta que as posturas dos países sobre os hidrocarbonetos são extremadas e poucos se mostram indiferentes. A COP30 está longe de concluir e depende de acordos efetivos para abandonar os combustíveis fósseis e a desflorestação.




