Negocie Já! beneficiou mais 122 mil contribuintes em 4 meses

Governo de Goiás, por meio do programa Negocie Já, renegociou mais de R$ 3,2 bilhões em dívidas de Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias, Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e de Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCD), de abril até 30 de julho.

Durante esse período, mais de 120 mil contribuintes procuraram a Secretaria da Economia para regularizar seus débitos. O programa, prorrogado por mais 90 dias, permite a adesão de contribuintes até 27 de outubro. Desse total renegociado, R$ 865 milhões foram quitados à vista e R$ 2,3 bilhões parcelados.

A maior arrecadação do programa veio de contribuintes que deviam ICMS, com R$ 593 milhões negociados à vista e R$ 2,2 bilhões parcelados. Além disso, foram quitados R$ 42 milhões de pena pecuniária à vista e R$ 17,9 milhões em parcelas.

Os devedores de IPVA ficaram em segundo lugar, com R$ 159 milhões pagos à vista e R$ 69 milhões parcelados. O ITCD ocupou a terceira posição, com R$ 70 milhões quitados à vista e R$ 79 milhões parcelados.

Balanço

Em quatro meses, o programa já obteve a quitação de 164 mil autos de infração e o parcelamento de outros 80 mil. As 12 Delegacias Regionais de Fiscalização e as gerências da Receita Estadual estão empenhadas em atrair contribuintes.

A Gerência de Substituição Tributária (Gest) e a Gerência de Auditoria de Indústria e Atacado (Geat) destacaram-se no último mês, com atração do maior número de contribuintes de ICMS que pagaram à vista com desconto integral de 99% nos juros e multas.

Os maiores contribuintes que renegociaram suas dívidas de ICMS atuam nos segmentos de: combustível, varejo de roupas, cervejarias, fármacos, comércio de cereais e atacadistas do ramo alimentício.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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