Negocie Já!: Quase 120 mil contribuintes renegociaram dívida de IPVA

Já são 119 mil os proprietários de veículos que regularizaram suas dívidas do IPVA por meio do programa Negocie Já!, do Governo de Goiás, que concede até 99% de desconto em multas e juros. O prazo para aderir termina em 27 de outubro.

Desde o início do programa, em 1ª de abril, já foram negociados R$ 242 milhões de débitos de IPVA, sendo R$ 178 milhões em pagamentos à vista e o restante parcelado. O total de autos negociados chega a 225 mil.

Negocie Já!

O desconto para quem pagar à vista é de até 99% dos juros e multas. Proprietário de uma motocicleta, por exemplo, com dívida de IPVA de 316,95 que aderir ao programa vai pagar R$ 196,78, à vista.

A dívida também pode ser negociada em até 60 meses com descontos menores, conforme o número de parcelas. Cada uma não pode ter valor menor que R$ 100,00.

O desconto é de:

  • 90% para quem optar por pagar entre 2 e 12 parcelas;
  • 80% para 13 a 24 parcelas;
  • 70% para 25 a 36 parcelas;
  • 60% para 37 a 48 parcelas;
  • e de 50% para quem escolher parcelar entre 49 e 60 vezes.

Quem pode aderir

De acordo com a Lei 22.571, de março de 2024, que instituiu o programa, as medidas facilitadoras abrangem os créditos tributários cujos fatos geradores ou prática da infração tenham ocorrido até 30 de junho de 2023.

Para aderir, o contribuinte pode acessar o site da Secretaria da Economia e clicar no programa Negocie Já!. Toda a negociação poderá ser feita pela internet. Quem preferir atendimento presencial em alguma unidade da secretaria, deve agendar pelo site.

O Negocie Já! também oferece descontos nos juros e multas para contribuintes inadimplentes de ICMS e ITCD. As adesões vão até dia 27 de outubro.

As informações podem ser acessadas no site da Economia.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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