Nesta quinta, 23, corpos de Dom e Bruno serão entregues às famílias

Bruno Araújo Dom Phillips

Mais de duas semanas após o desaparecimento do indigenista brasileiro Bruno Araújo e do jornalista inglês Dom Phillips, seus corpos serão entregues às famílias. A perícia da Polícia Federal (PF) teve a sua conclusão e os “remanescentes humanos” de ambos têm previsão de saída de Brasília nesta quinta, 23, às 14h.

O caso Bruno e Dom

Em 5 de junho, na região do Vale do Javari, na Amazônia, Bruno Araújo Pereira e Dom Phillips desapareceram. Dez dias depois, Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado, confessou o assassinato dos dois e indicou a localização dos corpos, que teriam sido esquartejados e queimados.

Os remanescentes humanos receberam encaminhamento até Brasília, para perícia do Instituto Nacional de Criminalística. Houve a confirmação de que se tratavam dos corpos de Bruno e Dom.

“As amostras biológicas apontaram a presença de 02 (dois) Perfis Genéticos distintos nos remanescentes humanos encontrados pela Polícia Federal. Os resultados estão em consonância com as análises de Odontologia Legal, da Antropologia Forense e da Papiloscopia que apontaram tratar-se dos remanescentes de Dom Phillips e Bruno Pereira”, diz uma nota da PF.

Na última atualização do caso, policiais haviam encontrado a embarcação do indigenista e do jornalista, além de quatro tambores que pertenciam a Bruno Araújo. No total, oito pessoas estão atualmente sob investigação. Amarildo, seu irmão Oseney da Costa de Oliveira, além de Jeferson da Silva Lima, estão presos.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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