Nesta semana, tempo em Goiás permanece seco e com predomínio do sol

Massa de ar quente deixa umidade abaixo dos 20% no Centro-Oeste

O tempo permanece seco durante esta semana, segundo a previsão divulgada pelo Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo). Em todas as regiões do estado de Goiás, o tempo permanece estável com predomínio de sol.

Entretanto, no Centro-Sul do estado, as temperaturas mínimas estarão mais amenas durante as manhãs. A umidade relativa do ar tende a cair durante a tarde, podendo chegar abaixo de 20%, o que indica estado de alerta.

Para esta segunda-feira, 17, a previsão para temperatura é de máxima de 36ºC, em Aruanã, 35ºC, em Porangatu, e 32ºC, em Ceres e Goianésia. As menores temperaturas do estado podem ser observadas em Ipameri, 14ºC, e Davinópolis, 15ºC. A variação de temperatura será menor nos municípios da Região Sudeste: Goiandira, Ipameri e Três Ranchos, com mínima de 16ºC e máxima de 28ºC.

De acordo com o Cimehgo, a umidade relativa do ar pode ficar em estado de alerta em Iporá, com 18%, em Aruanã, Rubiataba, Goianésia, Ceres, Santa Helena, Três Ranchos e Itumbiara, com 20%.

Já a capital do estado, Goiânia, pode registrar a umidade relativa do ar variando entre 22% a 75% e temperatura máxima de 31ºC, com predomínio de sol também, assim como outras cidades do Estado de Goiás.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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