Neste ano, Goiás tem menor número de pesquisas eleitorais desde 2016

Eleições 2022 Goiás TRE-GO

Nas Eleições 2022, os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontam que a quantidade de pesquisas eleitorais é a menor desde 2016, em Goiás. A característica vai na contramão do Brasil, que, somando todos os estados, quebrou um recorde histórico nesse quesito.

Pesquisas eleitorais em Goiás e no Brasil

Diário do Estado acessou o portal oficial de consulta às pesquisas com registro no TSE, utilizando o filtro de Goiás. Os dados mais recentes disponíveis são de 2016. Portanto, esse foi o recorte de tempo utilizado nesta matéria.

É importante ressaltar também que, neste levantamento, o DE limitou as pesquisas em até sete dias antes do primeiro turno das Eleições de todos os anos, para traçar um comparativo mais justo. Com isso em mente, o pleito deste ano é o que menos apresentou pesquisas até o momento, em Goiás.

Nas Eleições 2022, até 25 de setembro, foram 35 pesquisas eleitorais. O segundo menor número data das Eleições 2016, quando o primeiro turno também aconteceu em 2 de outubro. Desta forma, até 25 de setembro daquele ano, Goiás registrou 40 pesquisas. Em 2018, até 30 de setembro, foram 41. O maior número neste recorte de tempo é das Eleições 2020, com 43 pesquisas até 8 de novembro.

Se levarmos em conta o número total, as Eleições 2016 ostentam o recorde de 87 pesquisas. Isso significa que, depois dos sete dias que antecederam o primeiro turno daquele ano, registrou-se mais 47 pesquisas até o segundo turno.

Em 2020, o número também foi alto, com 72 pesquisas totais, um aumento de 29 registros depois dos sete dias que antecederam o primeiro turno. Em 2018, houve o registro de apenas uma pesquisa depois desse tempo, totalizando 42. Para que os números gerais deste ano superem pelo menos o pleito de 2018, serão necessárias pelo menos mais oito pesquisas até a conclusão das Eleições.

O Brasil, por sua vez, já conta com 2.130 pesquisas eleitorais desde o início do ano. Assim, trata-se de um número 37% maior do que em 2018, quando houve 1.554 registros.

Variação das pesquisas no estado:

  • 2022: 35 pesquisas (até 25 de setembro)
  • 2020: 43 pesquisas (até 8 de novembro); 72 pesquisas (total)
  • 2018: 41 pesquisas (até 30 de setembro); 42 pesquisas (total)
  • 2016: 40 pesquisas (até 25 de setembro); 87 pesquisas (total)

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Gabinete de transição ganha reforço com Simone Tebet e Kátia Abreu 

Duas semanas após as eleições, o grupo de trabalho responsável pela transição do governo para a posse Lula ganhará reforços. Na lista de integrantes do gabinete que devem ser nomeados estão a ex-presidenciável Simone Tebet, a filha do cantor Gilberto Gil, Bela Gil, e a ex-ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Os nomes foram anunciados pelo vice-presidente eleito e coordenador do trabalho, Geraldo Alckmin,  nesta segunda-feira. Ao todo são 31 grupos técnicos.

Gil e Tebet fazem parte do tópico Desenvolvimento Social e Combate a Fome, enquanto Abreu de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As áreas ainda sem nomes definidos são Infraestrutura, Minas e Energia, Previdência Social, Trabalho, Ciência, Tecnologia e Inovação, Desenvolvimento Agrário, Pesca e Turismo. (Veja abaixo todos os nomeados no gabinete de transição).

Na semana passada, a goiana Iêda Leal  foi incluída no grupo para cuidar do eixo e Igualdade Racial com outras seis pessoas, incluindo a ex-ministra da área na gestão de Dilma Rousseff, Nilma Gomes. As outras formações para discussão e planejamento são  Comunicação, Igualdade Racial, Direitos Humanos, Planejamento, Orçamento e Gestão, Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas e Mulheres. 

Há 20 anos, uma lei federal garante acesso de uma equipe formada por 50  pessoas e de um coordenador a informações e dados de instituições públicas. A medida visa colaborar no planejamento de ações a partir da posse do presidente eleito. O trabalho está autorizado a  começar no segundo dia útil do anúncio do vencedor da eleição e deve ser finalizada até o décimo dia após a posse presidencial.

Confira a lista completa dos integrantes do gabinete de transição:

Economia

-Persio Arida, banqueiro, foi presidente do BNDES e do BC

-Guilherme Mello, economista, colaborou com o programa de Lula

-Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento de Dilma (PT)

-André Lara Resende, economista e um dos pais do Plano Real

Planejamento, Orçamento e Gestão

-Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento 

-Esther Dweck, professora da UFRJ

-Antônio Correia Lacerda, presidente do Conselho Federal de -Economia

-Enio Verri, deputado federal (PT-PR)

Comunicações

-Paulo Bernardo, ministro das Comunicações de Dilma

-Jorge Bittar, ex-deputado (PT)

-Cézar Alvarez, ex-secretário no Ministério das Comunicações

-Alessandra Orofino, especialista em economia e direitos humanos

Indústria, Comércio e Serviços

-Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES sob Lula e sob Dilma (2007-2016)

-Germano Rigotto, ex-governador do RS (MDB)

-Jackson Schneider, executivo da Embraer e ex-presidente da Anfavea

-Rafael Lucchesi, Senai Nacional

-Marcelo Ramos, deputado federal (PSD-AM)

Micro e Pequenas Empresas

-Tatiana Conceição Valente, especialista em economia solidária

-Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae

-André Ceciliano, candidato derrotado ao Senado pelo PT no Rio

-Paulo Feldmann, professor da USP

Desenvolvimento Social e Combate à fome

-Simone Tebet, senadora (MDB)

-André Quintão, deputado estadual (PT-MG), sociólogo e assistente social

-Márcia Lopes, ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Lula

-Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff

-Bela Gil, apresentadora

Agricultura, Pecuária e Abastecimento

-Carlos Fávaro, senador (PSD-MT)

-Kátia Abreu, senadora (Progressistas-TO)

-Carlos Ernesto Augustin, empresário

-Neri Geller, deputado (PP-MT)

Cidades

-Márcio França, ex-governador de São Paulo (PSB)

-João Campos, prefeito do Recife (PSB)

Desenvolvimento Regional

-Randolfe Rodrigues, senador (Rede-AP)

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