Newsletter O Globo: Incidente no Clube Militar levanta questões sobre a atuação da Polícia Militar

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e do Brasil.

Este incidente no Clube Militar levantou diversas questões sobre o papel da
Polícia Militar e sua relação com instituições privadas. A atitude dos policiais
envolvidos foi considerada agressiva e desproporcional por muitos espectadores
que assistiram às imagens nas redes sociais. A ação dos agentes resultou no
afastamento preventivo da equipe de policiamento ostensivo até que as
circunstâncias do fato sejam devidamente apuradas pelo comando do 23º BPM
(Leblon).

De acordo com relatos de sócios do Clube Militar, a presença constante e armada
da Polícia Militar nas áreas sociais do local gerou desconforto entre os
frequentadores. A administração do clube decidiu restringir o acesso dos PMs às
áreas de serviço, o que teria sido o estopim para o incidente ocorrido na
quarta-feira. A atitude do funcionário de impedir a entrada do sargento pela
portaria social resultou na imobilização e voz de prisão dada pelos policiais,
gerando revolta por parte dos presentes.

Em resposta ao ocorrido, o Clube Militar emitiu um comunicado condenando a
postura do policial e garantindo que medidas foram tomadas para a devida apuração
dos fatos. A Presidência da instituição entrou em contato direto com o Comando
do 23º BPM, que se comprometeu a tomar as providências cabíveis para corrigir a
situação. A Polícia Militar, por sua vez, também se manifestou afirmando que um
procedimento interno foi instaurado para investigar o episódio e que a equipe
envolvida já foi identificada e afastada do serviço preventivamente.

O uso de câmeras corporais pelos policiais durante a ação no Clube Militar pode
ser um elemento crucial na apuração dos fatos. As imagens gravadas pelas câmeras
podem fornecer mais detalhes sobre a dinâmica do incidente e ajudar a esclarecer
quaisquer dúvidas sobre a conduta dos agentes. A transparência e a investigação
rigorosa do caso são necessárias para garantir a confiança da população na
instituição policial e assegurar que situações semelhantes não se repitam no
futuro.

Em um cenário de crescente tensão e violência nas ruas do Rio de Janeiro, a
atuação ética e responsável dos agentes de segurança se torna ainda mais
essencial. A sociedade espera que as forças policiais atuem com profissionalismo,
respeito aos direitos individuais e dentro dos limites legais estabelecidos. Casos
como o ocorrido no Clube Militar destacam a importância da transparência e
prestação de contas por parte das instituições de segurança pública para manter a
credibilidade e a confiança da população.

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“Quadrilha de golpes de falso empréstimo é desmantelada no Rio – Notícias e alerta de segurança para a população”

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A ação policial que resultou no fechamento de um “call center” clandestino de golpes de falso empréstimo no Centro do Rio trouxe à tona uma operação criminosa que vinha lesando diversas vítimas. A quadrilha, que atuava com promessas de redução de parcelas e quitação de dívidas anteriores, foi alvo de uma investigação da Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade (Deapti). Com a prisão de 45 pessoas e a apreensão de materiais como troféus e medalhas utilizados como prêmios por metas de golpes aplicados, a polícia evidenciou a extensão e gravidade das atividades ilícitas do grupo, que se estendia a outros estados.

De acordo com o delegado Mario Luiz da Silva, a ação que resultou no fechamento do “call center” decorre de um inquérito anterior que investigava uma quadrilha atuando na Baixada Fluminense. A expansão do grupo para o Centro do Rio se deu em meio a práticas fraudulentas que enganavam diversas vítimas, principalmente mulheres em situação de vulnerabilidade. Os operadores do esquema ofereciam transações fraudulentas sem qualquer documentação legal que respaldasse suas atividades, atraindo vítimas com promessas falsas de empréstimos vantajosos.

Além dos troféus e medalhas, os policiais apreenderam equipamentos eletrônicos, tabelas de produtividade, máquinas de contagem de dinheiro e documentos que comprovam transações bancárias realizadas com possíveis vítimas em diferentes estados, como Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Goiás. Os detidos foram autuados por associação criminosa, e a polícia destacou a conexão dos equipamentos apreendidos a aplicativos utilizados por quadrilhas de falso empréstimo para obter dados financeiros, endereços e contatos das vítimas, facilitando o golpe.

Segundo o delegado da Silva, o modus operandi da quadrilha envolvia convencer a vítima a contrair um novo empréstimo, prometendo quitar dívidas anteriores e oferecendo dinheiro extra. No entanto, uma vez que o valor era depositado em contas indicadas pelos criminosos, a vítima ficava sem qualquer contato posterior e arcava com os prejuízos. Uma das equipes do “call center” se autodenominava “lions”, com subdivisões como “Afeganistão” e “Paquistão”, ainda sem esclarecimento sobre o significado dessas denominações.

A ação da polícia no fechamento do “call center” clandestino no Centro do Rio evidencia a importância do combate aos golpes financeiros que prejudicam a população. A investigação e a prisão dos envolvidos representam um avanço na segurança pública, além de alertar sobre a necessidade de proteger os consumidores contra esquemas fraudulentos. O trabalho das autoridades para desarticular quadrilhas como essa contribui para a prevenção de crimes e a punição dos responsáveis, garantindo a segurança e a integridade da sociedade.

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