Neymar Jr. fala sobre filha Mavie e superação de lesão em documentário da Netflix

Neymar Jr. abriu o coração e falou da importância da filha, Mavie. A menina, que nasceu no dia 6 de outubro do ano passado, é fruto do relacionamento do jogador com Bruna Biancardi. “Meu porto-seguro”, disse se referindo ao sentimento pela neném, que o ajudou a se recuperar de um momento difícil.

“Meu maior medo, desde que eu comecei, era machucar o joelho. E hoje estou enfrentando o meu maior medo. […] Essa foi a lesão que mais me abalou na carreira, eu fiquei muito triste e mal da cabeça no primeiro mês!”, confessou para o documentário Os Craques do Campeonato Saudita, exibido pela Netflix.

O craque completou: “Eu sabia que era uma lesão muito grave e ao mesmo tempo longa, né? Ficar de fora é muito ruim, no começo você só sente dor, então eu só queria que ela sumisse”.

O jogador do Al-Hilal ainda lembrou que não tem mais um corpo de garoto, mas que as pessoas do seu ciclo tiveram um papel fundamento na sua carreira no futebol. “Se você não tiver as pessoas que você ama ao seu lado é difícil você voltar depois dessa lesão porque ela mexe com o seu psicológico, mexe com o seu corpo. Eu não tenho mais 20 anos, eu tinha 31 [quando se lesionou]. Então, eu sou um cara muito grato por ter muitos amigos, família e filhos por perto que me motivam”, ressaltou.

Logo, o boleiro citou Mavie, sua filha do meio. Ele é pai de Davi Lucca, de 13 anos, da relação com Carol Dantas; e Helena, de três meses, de um rápido affair com Amanda Kimberlly. “Minha filha [Mavie] tinha acabado de nascer, tinha um mês de vida e foi uma mistura de emoções, eu estava muito feliz e muito contente e, logo, me machuco. Então, você já começa a pensar em um monte de coisas. Mas o bom é que eu pude ficar pertinho dela quase todos os dias, foi bom para mim, me ajudou e foi meu porto-seguro naquele momento”, pontuou.

Não deu nem tempo da torcida curtir o retorno de Neymar aos gramados, que o craque brasileiro se lesionou mais uma vez. O jogador do Al-Hilal sentiu a coxa direita e precisou ser substituído no final do segundo tempo da partida contra o Esteghlal válida pela Champions League da Ásia. Na internet, o atleta virou piada e alvo de chacota. Neymar jogou menos de 30 minutos após sair do banco de reservas do Al Hilal. O brasileiro entrou em campo aos 12 minutos do segundo tempo, mas precisou ser substituído aos 39 minutos da etapa final. Ele foi atingido na perna direita pelo lateral-esquerdo Zamani e não conseguiu mais jogar. Essa foi a segunda partida de Neymar pelo Al-Hilal desde que se recuperou de grave lesão no joelho. O jogador estava parado desde outubro de 2023, quando se machucou durante o jogo da Seleção Brasileira contra o Uruguai, válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. Na ocasião, ele sofreu uma ruptura do ligamento cruzado anterior e do menisco do joelho esquerdo.

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Trio condenado por matar menino de 14 anos com oito tiros em 2019: penas somadas totalizam 87 anos

Trio condenado por matar menino de 14 anos com oito tiros em 2019

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) proferiu a sentença condenatória em um júri popular para os três indivíduos envolvidos na morte de Sharley Ângelo Andrade Sirqueira, um adolescente de apenas 14 anos, assassinado a tiros no Sol Nascente no ano de 2019.

Kevin Araújo da Paz, apontado como o mentor do crime, recebeu a pena de 39 anos e 6 meses de reclusão. Já Matheus da Silva de Oliveira, responsável pelos disparos, foi condenado a 31 anos e 7 meses. Enquanto isso, Ingrid Ferreira Lima, que prestou apoio ao grupo durante a execução, pegou 16 anos e 4 meses de prisão. Somadas, as penas totalizam 87 anos e cinco meses de detenção.

De acordo com os autos do processo, o alvo inicial do crime não era o jovem Sharley, mas sim o ex-cunhado dele, Fernando Pinho Benjamim, de 21 anos. O Ministério Público do DF destacou que os disparos foram efetuados durante um encontro próximo a uma quadra de esportes, resultando em oito tiros fatais para o adolescente, enquanto Fernando foi baleado na perna.

A motivação por trás do crime foi atribuída a desavenças entre gangues que atuavam no tráfico de drogas da região. A Justiça considerou o motivo como fútil e destacou a crueldade do ato, indicando também a falta de defesa por parte da vítima. A sentença ressaltou ainda o impacto psicológico sofrido pelos familiares de Sharley, com relatos de depressão profunda.

Joselina Tavares Sirqueira, mãe do adolescente assassinado, descreveu o filho como um “menino de ouro”, lembrando o quanto ele era amado por todos que o conheciam. Ela manifestou sua confiança na justiça divina, caso a justiça terrena falhe. A família busca por justiça e paz diante desse trágico acontecimento.

No contexto do caso, fica evidente a gravidade da situação e a necessidade de assegurar a responsabilização dos culpados. O desfecho do júri popular, que resultou nas condenações dos envolvidos, representa um passo em direção à justiça para a família e a comunidade impactadas pela perda de Sharley. É fundamental que crimes como esse sejam punidos adequadamente para evitar que se repitam no futuro.

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