A Nike rompeu o contrato com o atacante brasileiro Neymar em 2020, a informação foi divulgada pelo “Wall Street Journal”, na noite desta quinta-feira (27). Segundo a conselheira geral da empresa, Hilary Krane, o motivo foi a falta de colaboração do jogador com as investigações de assédio sexual, que teria sido cometido contra uma funcionária da empresa. A assessoria do jogador nega as acusações e diz que o contrato foi encerrado por razões comerciais.
Em nota a CNN, a Nike disse que não poderia fazer uma acusação, nem mesmo falar sobre o assunto. “Nenhum conjunto de fatos emergiu que nos permitiria falar substantivamente sobre o assunto. Não seria apropriado para a Nike fazer uma declaração acusatória sem ser capaz de fornecer os fatos de apoio”, disse a empresa.
O contrato com Neymar tinha duração de 15 anos, e foi rompido com 8 anos restantes. Segundo a empresa, o caso foi relatado oficialmente em 2018 em um fórum interno, mas só foi investigado em 2019 para respeitar a funcionária.
Na nota divulgada no Instagram, o jogador disse que a empresa o traiu, e que não houve proteção nem a ele, nem a funcionária. A assessoria disse que o atleta se “defenderá vigorosamente” caso haja alguma alegação, e qualificou a acusação como infundada.