Nicole Oliveira de 7 anos, já descobriu asteroides e trabalha com a NASA

Nicole Oliveira é fundadora de um clube de astronomia, dona de um canal no YouTube sobre o assunto, palestrante e uma das pessoas mais jovens no mundo a participar do Programa de Colaboração de Pesquisa Astronômica Internaciona (IASC) da Nasa.

Segundo “Mídia Ninja”, a pequena astrônoma, que é também bicampeã da Olimpíada Brasileira de Astronomia, aguarda a avaliação para saber se os sete asteroides descobertos por ela, são inéditos.

Nicolinha, como é chamada por familiares, ingressou no programa Caça-asteroides, uma parceria do IASC-Nasa com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e desde então já encontrou sete asteroides por meio do programa, que poderá batizar quando confirmados pela Nasa.

“Suas sete observações ainda não são descobertas oficiais. São as primeiras detecções de asteroides muito tênues. Com o tempo, se essas detecções forem confirmadas por observações adicionais feitas por grandes telescópios de programas de busca de asteroides elas podem se tornar descobertas numeradas pela União Astronômica Internacional (IAU).

Esse processo, desde a primeira detecção até o status de descoberta, leva de seis a oito anos. Uma vez numerados os asteroides, seus descobridores podem propor nomes ao IAU”, explica Patrick Miller, diretor do IASC.

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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