Nicole Oliveira é fundadora de um clube de astronomia, dona de um canal no YouTube sobre o assunto, palestrante e uma das pessoas mais jovens no mundo a participar do Programa de Colaboração de Pesquisa Astronômica Internaciona (IASC) da Nasa.
Segundo “Mídia Ninja”, a pequena astrônoma, que é também bicampeã da Olimpíada Brasileira de Astronomia, aguarda a avaliação para saber se os sete asteroides descobertos por ela, são inéditos.
Nicolinha, como é chamada por familiares, ingressou no programa Caça-asteroides, uma parceria do IASC-Nasa com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e desde então já encontrou sete asteroides por meio do programa, que poderá batizar quando confirmados pela Nasa.
“Suas sete observações ainda não são descobertas oficiais. São as primeiras detecções de asteroides muito tênues. Com o tempo, se essas detecções forem confirmadas por observações adicionais feitas por grandes telescópios de programas de busca de asteroides elas podem se tornar descobertas numeradas pela União Astronômica Internacional (IAU).
Esse processo, desde a primeira detecção até o status de descoberta, leva de seis a oito anos. Uma vez numerados os asteroides, seus descobridores podem propor nomes ao IAU”, explica Patrick Miller, diretor do IASC.