Nikolas Ferreira critica Thaís Carla e volta atrás com vídeo irônico

Nikolas Ferreira comete gordofobia ao criticar Thaís Carlas

Nikolas Ferreira critica Thaís Carla e volta atrás com vídeo irônico

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL) está sendo acusado de gordofobia nas redes sociais após zombar da influenciadora Thaís Carla. O post foi publicado no último sábado, 4, no Twitter do parlamentar que criticou a fantasia de carnaval da modelo inspirada na Globeleza: ”Tiraram a beleza e ficou só o Globo”.

 

Nas redes sociais, Nikolas foi questionado sobre a função que exerce como deputado federal fazendo comentários ofensivos. “O cara é deputado, recebe seu salário por conta dos nossos impostos e chega na internet para ofender os outros a troco de nada. Que loucura”, afirma um internauta.

A foto de Thaís Carla viralizou nas redes sociais após um boato de que ela viria a ser a ”Globeleza” de 2023. A modelo declarou nas redes sociais que a notícia era mentira e que as fotos utilizadas eram de 2020, quando ela estava grávida. Depois, ela rebateu Nikolas, mencionando a possibilidade de abrir um processo contra ele: ”Tá com advogado, né chupetinha?”.

Não satisfeito, Nikolas aproveitou para incentivar os seguidores dele a falarem sobre o que querem e quando quiserem. “Ninguém precisa do aval da militância para dar sua opinião”, declarou. Ele postou ainda uma montagem onde simula uma versão sobrepeso de si mesmo e escreveu: ”Agora tenho lugar de fala”.

Após críticas, o deputado usou o twitter para pedir desculpas e ironizar as críticas que recebeu. “Eu deveria ter tratado a obesidade com romance, como empoderamento e não como doença”, disse. “Século 21, onde já se viu ter opinião própria, né? Toma cuidado, caso contrário, você será cancelado.”.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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