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Nível de água do reservatório João Leite está em 98% da capacidade total

Última atualização 10/03/2023 | 17:11

O tempo chuvoso aliado ao planejamento devem ajudar os goianos a passarem mais um ano sem racionamento de água e energia. O reservatório para abastecimento público João alcançou 98% da capacidade total. Os índices favoráveis também valem para os dois reservatórios de geração de energia elétrica no estado abastecidos pelas bacias do Paranaíba e do Tocantins. 

 

De acordo com o gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), André Amorim, os patamares são considerado muito bons. “Independente do tempo chuvoso ou seco, todos nós devemos fazer o uso racional da água para abastecimento público e energia elétrica. Tivemos chuvas muito irregulares, mas a chegada delas nas bacias ajudou na recuperação do volume”, aponta.

 

A Bacia Hidrográfica do Rio Meia Ponte, que é a principal fornecedora de água para a Região Metropolitana de Goiânia, está com a vazão em 29.929 litros por segundo, conforme aponta o monitoramento hídrico da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). O número está bastante acima do mínimo do primeiro dos seis níveis de segurança, que discrimina a queda de escoamento por faixa.

 

*Capacidade de armazenamento de energia da bacia/reservatório em relação ao subsistema considerando todos os reservatórios cheios. (Fonte: ONS)

 

Ele explica que a adoção de bandeiras tarifárias de energia elétrica para custear o acionamento das termelétricas foi motivada não apenas pelo baixo nível de água dos reservatórios, mas também pela estratégia de reduzir a pressão sobre eles. “Estamos fora de um momento crítico”, diz. Goiás tem seis reservatórios vinculados à Bacia do Paranaíba e um do Tocantins, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). 

 

“Sobre o período seco temos que aguardar. A bacia do Paranaíba teve uma seca relativa, ali na parte sudoeste do estado. Temos que aguardar para ver o comportamento e quanto tempo de seca nós teremos. A princípio, pelo nível de volume útil hoje, creio que conseguiremos passar a estiagem até que as chuvas retornem”, detalha André.

 

A previsão do tempo é de chuvas fortes até o fim de março. A partir de abril, a periodicidade cai e o calor e a secura passam a se tornar frequentes.