Última atualização 05/12/2022 | 13:05
Segundo uma estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU), no Brasil ao menos cinco pessoas foram infectadas pelo vírus HIV a cada hora em 2021. No mundo, são 38 milhões de pessoas com o vírus. No ano passado, foram 650 mil mortos em decorrência da Aids no planeta, 13 mil deles no Brasil. A campanha Dezembro Vermelho destaca a prevenção da doença, que vem crescendo entre jovens.
O combate contra o HIV
Ao longo do ano passado, foram 50 mil novos casos, o que fez o Brasil chegar à marca de 960 mil pessoas vivendo com o HIV. O Dia Mundial de Luta contra a Aids é em 1º de dezembro e, em razão disso, o mês ganha a cor vermelha para alertar as pessoas para o tratamento precoce da síndrome da imunodeficiência adquirida e de outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
De acordo com o Ministério da Saúde, dos casos registrados entre 2007 e junho de 2021, 52,9% foram entre jovens de 20 a 34 anos. E entre 2010 e 2020 houve tendência de aumento de detecção de Aids em jovens nas faixas de 15 a 29 anos e de 20 a 24 anos.
A infectologista Lissa Rodrigues, que atende no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia, ressalta a importância da campanha. “É um momento de conscientização da luta contra o HIV, que precisa ser lembrado e falado o ano inteiro”.
Lissa Rodrigues explica que o tratamento segue sendo um coquetel de medicamentos, mas com uma quantidade bem menor que antes. “Hoje em dia o tratamento padrão inicial consiste em dois comprimidos ao dia, com poucos ou nenhum efeito colateral”.
Contudo, ela ressalta que a falta de cuidados das pessoas não pode recair sobre essa evolução dos remédios. Eles são distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).