Última atualização 18/10/2023 | 11:50
O Brasil teve um prejuízo potencial de R$ 2 bilhões com vacinas contra COVID-19 vencidas, informou o Tribunal de Contas da União (TCU). O dado foi obtido pelo oitavo ciclo de acompanhamento das ações do Ministério da Saúde realizado pelo órgão de fiscalização.
No relatório do TCU, o Ministério da Saúde obteve por compra ou doação cerca de 820 milhões de imunizantes de diversos laboratórios até 31 de dezembro de 2022, totalizando R$ 37 bilhões. Entretanto, apenas 498 milhões de doses foram aplicadas em todo País.
Com isso, 50 milhões de doses de imunizantes contra COVID-19 foram perdidas por exceder o prazo de validade para aplicação. Vale ressaltar que desde abril de 2020, início da pandemia, mais de 700 mil pessoas morreram em consequência da Covid-19 no Brasil.
“A pandemia trouxe, inapelavelmente, muitos desafios, mas também ofereceu ao mundo várias lições importantes. Destaco, por exemplo, a importância da ciência. Pois a pesquisa científica foi fundamental para entender o vírus e desenvolver vacinas em tempo recorde”, declarou o ministro Vital do Rêgo, relator do processo no TCU.
Vacinação contra COVID-19 em Goiás
De acordo com os dados da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) atualizados até esta quarta-feira, 18, 17,9 milhões de doses foram distribuídas no estado, dessas 16,2 milhões foram aplicadas, o que corresponde a 90,5% das doses disponíveis. Há ainda 695 mil vacinas da segunda dose em atraso e 2,3 milhões de doses de reforço em atraso.
As faixas etárias com mais doses aplicadas são de 18 a 29 anos, de 30 e 39 anos e 40 e 49 anos. Entre os municípios com menos de 65% de imunizados em Goiás estão Caiapônia, Padre Bernardo, Niquelândia, Gameleira de Goiás, São Domingos, Santo Antônio do Descoberto e Turvelândia.