No Dia do Policial Civil, Daniel Vilela destaca preparo das forças de segurança

No Dia do Policial Civil, Daniel Vilela destaca preparo das forças de segurança

O governador em exercício, Daniel Vilela, participou nesta terça-feira, 09, das comemorações ao Dia do Policial Civil, oportunidade em que foi apresentado um balanço das atividades realizadas pela corporação. O destaque vai para o número de operações empreendidas nos quatro primeiros meses de 2023, que aumentou em cerca de 25%. “Todos os goianos se sentem extremamente seguros hoje em dia, em razão do trabalho competente e determinado das nossas forças de segurança”, afirmou Daniel.

Atualmente, a Polícia Civil é composta por 3.061 policiais. Agentes que foram fundamentais na produtividade da corporação e que atuam para gerar maior sensação de segurança à população com o combate aos diversos tipos de crime. Nos primeiros quatro meses de 2023 houve um aumento de 24,22% no número de operações realizadas em relação ao mesmo período de 2022. Já os mandados de busca e apreensão cumpridos tiveram uma elevação de 35,05% no mesmo espaço de tempo.

Houve ainda expansão no número de prisões realizadas pela Polícia Civil neste ano em relação ao ano passado, um aumento de 8,29%. O mesmo movimento aconteceu na remessa de inquéritos. Os com autoria definida tiveram expansão de 7,92% entre janeiro e março de 2023, em relação ao mesmo período do ano passado. Já a instauração de investigações policiais também apresentou elevação de 12,51%.

Daniel Vilela creditou o bom desempenho à união de forças que é praticada atualmente pelas corporações. “É de fato algo que a gente precisa reconhecer. Talvez seja essa a grande razão do nosso sucesso”, afirmou, exaltando também o protagonismo das instituições goianas em âmbito nacional.

“Houve por parte da República e do presidente um reconhecimento e um agradecimento às forças de segurança do Estado de Goiás em relação ao ato que ocorreu em 8 de janeiro, dizendo que a polícia de Goiás foi extremamente eficiente, fazendo com que garantisse a ordem naquele momento tão impactante e importante da vida nacional do nosso País”, afirmou Daniel Vilela.

Investimentos

Em contrapartida a esse aumento de produção, o governador em exercício pontuou os investimentos realizados por parte do Estado na corporação. Por exemplo, a realização de concurso com 450 vagas de agentes, 310 de escrivão, 44 para delegado e 60 de papiloscopistas. A corporação também ganhou novas especializadas, como a Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (Deaem) e o Grupo de Proteção ao Torcedor (Geprot), que centraliza investigações envolvendo torcidas e torcedores.

“Estamos sendo referência a nível nacional na área da segurança pública, graças ao nosso governador Ronaldo Caiado e ao nosso governador em exercício Daniel Vilela e também ao secretário e todas as diretrizes que estão sendo colocadas aqui na segurança pública”, avaliou o diretor-geral da Polícia Civil, André Ganga.

O secretário de segurança pública, coronel Renato Brum, destacou que o índice de resolução de crimes, principalmente homicídios, no Estado de Goiás, principalmente na Polícia Civil, é um dos maiores do País. “Se não me engano, é o segundo maior do País. Isso é muito bom”, pontuou. “Nesses últimos quatro anos, temos mostrado e dado exemplo a todo o País. As pessoas estão se acostumando a ter a segurança. Faço questão de repetir o trabalho que nós temos feito de forma árdua. Nada acontece por acaso, tudo é fruto de muito suor e trabalho”, finalizou.

Criminalidade em queda

Balanço apresentado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) em abril passado mostra queda nos índices de ocorrências no primeiro trimestre do ano, comparado ao mesmo período de 2022. Os latrocínios (roubos seguidos de mortes) tiveram queda de 66,7%. Já os homicídios dolosos, quando há a intenção de matar, a redução atingiu 8,2% no período analisado.

Nos primeiros três meses deste ano, 1.631 mandados de prisão foram cumpridos em Goiás, além de 6.822 prisões em flagrante. Ao todo, 6.546 operações foram deflagradas, 58 quadrilhas acabaram desarticuladas, 1.251 armas de fogo foram apreendidas e 7.942 quilos de entorpecentes foram interceptados pelas forças de segurança.

O roubo a instituições financeiras segue zerado desde o início da atual gestão do Estado, em 2019. Houve queda também nos índices de roubos de veículos (-32,3%), roubos a residência (-29,2%), roubos a transeuntes (-25%), roubos em comércio (-16,4%), roubo de cargas (-55,2%) e roubos em propriedades rurais (-12,1%).

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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