No segundo turno, mais de 30 ônibus extras integram esquema especial com gratuidade em Goiânia e outras 17 cidades

No segundo turno, mais de 30 ônibus extras integram esquema especial com gratuidade em Goiânia e outras 17 cidades

No próximo domingo, 30, o transporte público terá esquema especial com 33 ônibus extras na capital e em municípios da região metropolitana. A recomendação de gratuidade da tarifa foi feita pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO) e acatada pela Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC). O serviço começa às 4 horas e segue até às 23 horas.

A ideia é atender a população mais carente no dia das eleições do segundo turno para garantir o direito e dever ao voto. A isenção de cobrança pode ajudar a reduzir o índice de abstenções na escolha do presidente da República. As catracas serão liberadas em todas as viagens. A escala de horários será a de domingo, com menos veículos, porém os extras poderão rodar em caso de necessidade. 

No primeiro turno, a tarifa também não foi cobrada e o movimento não foi muito diferente do registrado em outros finais de semana. Ao todo, foram 87 mil passageiros, sendo 64 mil a média para o domingo fora das eleições, em 2.684 viagens em Goiânia e na região metropolitana composta por 17 municípios. A CMTC orienta que os passageiros utilizem o aplicativo SIM Rmtc para conferir os horários disponibilizados e a previsão da chegada dos ônibus.

No início deste mês, o ministro  do Supremo Tribunal Federal (STF),  Luís Roberto Barroso, proibiu a redução de ônibus no dia da eleição, mas não obrigou as empresas a concederem passagem gratuita nos municípios brasileiros.

O percentual de eleitores que não votaram em 2 de outubro deste ano foi maior do que o registrado nas eleições de 2018. Um milhão de pessoas aptas a votar em Goiás, equivalente a 21,7% do total, não foram até as seções eleitorais. Há quatro anos, o índice foi de 20,2%. As pesquisas de intenção de votos têm mostrado diferença mínima entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL).  

Se o segundo turno das eleições 2022 fosse nesta terça-feira, 25, o petista venceria com 50,2% dos votos válidos, segundo levantamento do Instituto Paraná Pesquisas. O atual presidente pontuaria com 49,8%. No primeiro turno, Bolsonaro venceu em Goiás, com 52,16% dos votos válidos, contra 39,51% de Lula. 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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