Noiva dirige até o próprio casamento, após motoristas cancelarem corridas

Noiva e passageira dentro do carro.

Após ter mais de 20 corridas canceladas, por um transporte de aplicativo, a advogada Nathália Andrade, de 34 anos precisou dirigir cerca de 35 km até o próprio casamento. De vestido branco e véu, a noiva de mora no Distrito Federal, chegou com cerca de uma hora e trinta minutos de atraso ao local do casamento, que aconteceu no último sábado (16).

“O tempo foi passando, e estava com previsão de chuva. Pedimos os carros, e os motoristas foram cancelando. Tanto no meu celular como no das madrinhas e no da cerimonialista, ninguém conseguia um carro”, lembrou a noiva.

O casamento que estava marcado para as 17h, na Asa Sul, só começou as 18h, devido o imprevisto. A cerimônia já havia sido adiada três vezes devido à pandemia do novo coronavírus. A noiva saiu da região do Jardim Botânico e estava acompanhada de duas amigas, que vieram de Pernambuco, para serem madrinhas. As duas registraram a aventura. Como as duas não conheciam a cidade a própria noiva dirigiu até a cerimônia.

“Todos já estavam no casamento. O meu noivo, Felipe Barbosa, já estava nervoso achando que eu havia desistido. Foi quando eu decidi dirigir até o local. Eu coloquei o endereço no GPS e fui.”

Sentimentos durante do percurso

Durante o caminho até o próprio casamento, a noiva lembra que suas emoções variavam, de raiva à euforia. No vídeo gravado pelas amigas que estavam com Nathália, ela aprece rindo enquanto dirige. A chegada da noiva também foi registrada pelo fotógrafo contratado.

Noiva dirigindo até o casamento/ Foto: reprodução

Na imagem Nathália aparece no carro, conversando  com o manobrista do restaurante onde ocorreu o casamento. “Nem o manobrista acreditou que era eu dirigindo. Eu disse: moço, pelo amor de Deus, eu preciso casar”.

 

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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