Noivo mata esposa, sogra e convidados na própria festa de casamento

Um noivo matou a tiros a  própria a mulher, sogra e convidados na festa de casamento na Tailândia. O ex-soldado e atleta paraolímpico Chaturong Suksuk, de 29 anos, e Kanchana Pachunthuek, de 44, se casaram neste sábado no nordeste do país.

De acordo com as testemunhas que estavam no local, o noivo saiu da festa e voltou armado, atirando na esposa, na mãe dela de 62 anos, e na irmã de 38. Além disso, dois convidados também foram atingidos e encaminhados ao hospital. Um deles não resistiu aos ferimentos e faleceu. Por fim, Chaturon tirou a própria vida. 

A polícia disse ainda que o noivo estava bastante embriagado, porém não se sabe ainda o que motivou a realizar os disparos contra a família. A arma e a munição usadas por ele foram compradas legalmente no ano passado, informaram autoridades policiais.

De acordo com a mídia tailandesa, os convidados da festa disseram à polícia, que o casal teve uma discussão durante a festa. No entanto, a polícia afirma que são “especulações”, acrescentando que ainda investiga o caso.

Chaturong e Kanchana viveram juntos durante três anos antes de se casarem. Chaturong conquistou a medalha de prata na natação nos Jogos Asean Para, na Indonésia, no ano passado. Acredita-se também que ele estava na lista de atletas que competiria nos Jogos Mundiais de Abilitysport, na Tailândia, no próximo mês.

Ele perdeu a perna direita enquanto servia na força paramilitar de infantaria leve, encarregada de patrulhar as fronteiras da Tailândia. Apesar da infrequência de tiroteios em massa, a posse de armas é generalizada no país.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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