Nomes mais escolhidos no Alto Tietê 2024: Ravi, Helena, Miguel e Noah. Confira a lista completa!

Ravi, Helena, Miguel e Noah: confira a lista de nomes mais escolhidos no Alto
Tietê em 2024

Na região, nome preferido dos pais foi Ravi, com 242 registros. Lista com nomes
mais registrados na região foi divulgada pela Associação Nacional dos
Registradores de Pessoas Naturais do Brasil.

Ravi, Helena, Miguel e Noah foram os nomes mais comuns nas certidões de
nascimento registradas no Alto Tietê em 2024, de acordo com a Associação
Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) (veja a lista
abaixo).

Com ao menos 242 registros, Ravi foi o nome mais frequente para batizar as
crianças nascidas na região. Já Helena, mais registrado em todo o país no ano,
vem na sequência, com pelo menos 240 registros, seguido de Miguel (216) e Noah
(190).

O levantamento faz parte da base de dados do Portal da Transparência do Registro
Civil, administrado pela Arpen-Brasil, entidade que congrega os Cartórios de
Registro Civil do país, e que reúne informações sobre nascimentos, casamentos e
óbitos registrados em todo o Brasil.

Os nomes com mais frequência de registros na região em 2024 foram:

– Ravi — 242 registros
– Helena — 240 registros
– Miguel — 216 registros
– Noah — 190 registros
– Cecilia — 145 registros

Helena é o nome mais registrado no Brasil em 2024

Gustavo Renato Fiscarelli, presidente da Arpen-Brasil, afirma que “os nomes
escolhidos não apenas refletem os gostos individuais, mas também traduzem as
influências culturais, religiosas e da mídia, que desempenham um papel
fundamental na formação das preferências das famílias”.

De acordo com a Arpen-Brasil, nomes curtos e de fácil pronúncia, como Ravi, Noah
e Maite, por exemplo, buscam a crescente por simplicidade, sonoridade e conexão
global, mesclando a tradição, com a utilização de nomenclaturas bíblicas, e
originalidade, com grande influência das atuais personalidades do mundo digital.

Fiscarelli ainda destaca que “os cartórios são guardiões da história e da
identidade cultural do Brasil, uma verdadeira base de dados da nação, que
registra a história de cada família e de cada indivíduo, do nascimento ao óbito,
guardando-a para a posteridade”.

Confira os dez nomes mais escolhidos em 2024 por cidade do Alto Tietê:

Arujá

– Helena — 28 registros
– Ravi — 27 registros
– Miguel — 21 registros
– Maite — 21 registros
– Bernardo — 20 registros
– Davi — 20 registros
– Theo — 19 registros
– Gael — 18 registros
– Heloisa — 16 registros
– Noah — 16 registros

Biritba Mirim

– Gael — 6 registros
– Noah — 5 registros
– Maria Alice — 3 registros
– Lavinia— 3 registros
– Ravi — 2 registros
– Davi Lucca — 2 registros
– Ana Laura — 2 registros
– Maria Luiza — 2 registros
– Isis Vitoria — 2 registros
– Davi Miguel — 2 registros

Ferraz de Vasconcelos

– Helena — 31 registros
– Laura — 30 registros
– Noah — 26 registros
– Ravi — 24 registros
– Cecilia — 23 registros
– Anthony — 22 registros
– Maite — 22 registros
– Gael — 22 registros
– Bernardo — 22 registros
– Miguel — 21 registros

Guararema

– Maite — 4 registros
– Theo — 4 registros
– Maria Cecilia — 4 registros
– Anthony Gabriel — 4 registros
– Helena — 4 registros
– Olivia — 4 registros
– Alice — 3 registros
– Heloisa — 3 registros
– Heitor — 3 registros
– Laura — 3 registros

Itaquaquecetuba

– Gael —56 registros
– Ravi — 55 registros
– Helena — 55 registros
– Alice — 47 registros
– Miguel — 45 registros
– Noah — 44 registros
– Heitor — 43 registros
– Maite — 40 registros
– Cecilia — 38 registros
– Maya — 34 registros

Mogi das Cruzes

– Miguel – 65 registros
– Ravi – 62 registros
– Helena – 57 registros
– Maite – 55 registros
– Noah – 52 registros
– Davi – 48 registros
– Alice – 47 registros
– Cecília – 47 registros
– Arthur – 45 registros
– Heitor – 44 registros

Poá

– Ravi — 18 registros
– Helena — 16 registros
– Miguel — 15 registros
– Maya — 13 registros
– Arthur — 12 registros
– Benicio — 10 registros
– Samuel — 10 registros
– Theo — 10 registros
– Laura — 10 registros
– Bernardo — 10 registros

Salesópolis

– Matteo — 3 registros
– Lorena — 3 registros
– Aylla Sophia — 2 registros
– Theo — 2 registros
– Cecilia — 2 registros
– Rafael — 2 registros
– Gael — 2 registros
– Inacio — 2 registros
– Bernardo — 2 registros
– Agatha Helena — 2 registros

Santa Isabel

– Ravi — 13 registros
– Theo — 11 registros
– Heitor — 8 registros
– Laura — 8 registros
– Bernardo — 8 registros
– Miguel — 7 registros
– Alicia — 6 registros
– Livia — 6 registros
– Levi — 6 registros
– Helena — 6 registros

Suzano

– Theo — 56 registros
– Noah — 47 registros
– Helena — 43 registros
– Miguel — 42 registros
– Ravi — 41 registros
– Arthur — 40 registros
– Alice — 37 registros
– Cecilia — 35 registros
– Heitor — 34 registros
– Gael — 33 registros

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Colecionadores de presépios unem fé e arte no Natal do Alto Tietê: conheça as histórias de Roberto Lemes Cardoso e José Carlos Maziero

Colecionadores de presépios do Alto Tietê unem fé e arte para cultivar a tradição do Natal

Paixão por presépios, tradição que é um dos símbolos do Natal, virou motivo de colecionismo de Roberto Lemes Cardoso, de Guararema, e José Carlos Maziero, de Poá.

Colecionadores de presépios unem fé e arte para celebrar o Natal no Alto Tietê

Entre peças maiores e miniaturas, Roberto Lemes Cardoso tem cerca de 80 presépios. Para o colecionador, as peças fazem parte da história dele, uma tradição de família.

Segundo o aposentado, a coleção começou quando uma amiga foi ao Peru e ele pediu um presépio. A partir daí, ele acabou despertando o interesse na interpretação de povos, de lugares e artistas que confeccionam as peças e na diferença cultural que existe a partir dos presépios.

“O presépio, na verdade, é a manjedoura. Só que hoje se estende mais, alguns são só a sagrada família, mas se coloca muito pastores, cordeiros. O boi e o burro não são do presépio original, não estão na bíblia, mas eles têm um significado que foi acrescentado à gente ao logo da história”, conta Roberto.

Como ele viajava bastante a trabalho, naturalmente outros presépios começaram a chegar.

“Eu, como colecionador, não me interesso muito por ter 300 presépios, 500 presépios. Mas presépios que digam alguma coisa de algum lugar, de alguma época, de alguma pessoa, de algum artista, enfim”.

Roberto divide a coleção em três categorias: itens para a casa dele, que é mais pessoal; os presépios voltados para eventos religiosos, elaborados com foco na fé e na espiritualidade; e os que representam a expressão cultural e artística, refletindo diferentes tradições e culturas ao redor do mundo. Mas ele conta que não há uma peça especial.

“Uma hora você gosta mais, mas aí você vê o outro. É que nem filho, não tem um especial, não tem um preferido. É difícil. Inclusive, tenho uns ali que são de papel. Cheguei a comprar um que você desmontava a caixa de panetone e montava um presépio com as figuras que vinham junto. Então, isso também acho interessante”.

O presépio é uma tradição cristã. Tradicionalmente, é montado no início do advento e desmontado no dia 6 de janeiro e representa o local onde nasceu Jesus Cristo, em Belém, na atual Palestina. Retrata a cena do nascimento, com elementos como Maria, José, os pastores, anjos e os animais, como forma de celebrar a fé e o espírito natalino.

Na casa de José Carlos Maziero, em Poá, o presépio é uma grande maquete, cheia de histórias para contar, com cerca de cinco metros e todo montado pelo aposentado. Segundo ele, são necessários cerca de três meses para a montagem. Ele conta que a paixão começou com o nascimento dos filhos.

“Eu resolvi pegar as pinhas do quintal e fazer aquela casinha. Da casinha, começou a sair tudo. Aí eu queria fazer com a minha filha. Comecei a fazer pra minha filha. Depois veio o menino, aí eu comecei a fazer pro menino. Aí não parei mais, aí tô fazendo até hoje”.

Cheia de movimentos e elementos, a arte impressiona. Desde a primeira casinha feita com pinhas, onde fica a manjedoura, até os barris de vinho feitos de rolha e as parreiras de uva feitas de alpiste de passarinho, até as folhas das árvores feitas com espuma de esponja de lavar louça. Muita criatividade e dedicação que, com a aposentadoria, fez ele trocar a solda pela delicadeza dos trabalhos manuais.

Na construção do presépio, os reis magos saem cada um de um ponto da maquete rumo à manjedoura, onde brilha a estrela à espera da chegada do menino Jesus. Para José Carlos, a tradição do presépio é uma forma mágica de resgatar a fé.

“Na noite de Natal, a minha família vem até aqui. Ou quando era lá embaixo, era lá embaixo, quando era na sala, era na sala. E a gente faz uma prece. Aí nós fazemos a prece do pai nosso, ave maria. Aí cada um se abraça, dá um abraço bem doce, e é assim que a gente faz. Aí sim coloca o menino Jesus. Acabou de colocar, aí a gente faz as preces”, explica José Carlos.

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