Nomes populares no Amazonas em 2024: Ravi e Maria lideram preferência dos pais, refletindo diversidade cultural da região

Ravi e Maria foram os nomes mais escolhidos pelos pais para registrar seus filhos no Amazonas em 2024, conforme dados do Portal da Transparência do Registro Civil, administrado pela Arpen-Brasil. Pelo terceiro ano consecutivo, o estado apresenta um novo nome que se destaca como preferência estadual, refletindo a tendência de optar por nomes curtos e de fácil pronúncia. Além de Ravi e Maria, outros nomes populares na região foram Arthur, Heitor, Miguel, Gael, Helena e Noah.

Os nomes mais registrados no Amazonas não apenas refletem as escolhas pessoais das famílias, mas também revelam a rica diversidade cultural da região, marcada por tradições indígenas, influências religiosas e tendências da mídia. Segundo o presidente da Associação dos Notários e Registradores do Amazonas (Anoreg/AM), David Gomes David, a escolha do nome de um filho é um momento especial e carregado de significado para os pais.

No ranking dos 10 nomes masculinos mais registrados em 2024 no Amazonas, além de Ravi, estão presentes Arthur, Heitor, Miguel, Gael, Noah, Theo, Samuel, Davi e Anthony. Já entre os nomes femininos mais populares estão Maria, Helena, Maria Cecilia, Aurora, Maite, Cecilia, Maria Helena, Maria Alice, Isadora e Maria Clara.

O Amazonas se destaca como o estado com o maior crescimento de crianças registradas em cartório no país, de acordo com dados do censo. A tendência de escolha por nomes tradicionais e também diferenciados reflete a pluralidade e a riqueza cultural presente na região, que valoriza suas raízes e influências diversas.

É interessante observar como a escolha do nome de um filho pode refletir não apenas o gosto pessoal dos pais, mas também aspectos culturais, sociais e até mesmo econômicos. A variedade de nomes registrados no Amazonas em 2024 mostra a pluralidade de influências e histórias que compõem a identidade da região, reafirmando a importância e a significância dos nomes na construção da identidade de cada indivíduo.

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Buscas pelo avião desaparecido PT-JCZ cobrem 840 km² de floresta

As buscas aéreas pelo avião de matrícula PT-JCZ, desaparecido nas proximidades de Manicoré no Amazonas, já cobriram 840 km² de floresta desde o último sábado (21). Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), a operação segue concentrada na região, com 11 horas e 42 minutos de voo entre os dias 21 e 23 de dezembro. Ainda não houve avistamento da aeronave. As buscas pelo avião desaparecido, que estão sendo lideradas pela FAB desde sexta (20), contam com o apoio de equipes da Polícia Civil, Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Na terça (24), véspera de Natal, o Governo do Estado informou que enviou uma nova equipe de bombeiros, com cães farejadores, para auxiliar nas buscas.

A missão, que conta com o apoio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), está focada na área ao redor de Manicoré, onde o avião desapareceu. A FAB mantém mobilizados seus recursos para ampliar a área de busca e localizar o avião. O piloto do avião, Rodrigo Boer Machado, de 29 anos, é um dos tripulantes desaparecidos. Natural de Fernandópolis (SP) e residente em São José do Rio Preto (SP), ele viajou ao Amazonas a trabalho, mas não deu detalhes sobre a missão. Enquanto a FAB segue com as buscas, familiares aguardam notícias.

Na sexta-feira (20), dia do desaparecimento do avião, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) informou, em nota, que não havia sido notificado sobre qualquer ocorrência aeronáutica na região. No entanto, na segunda-feira (23), a FAB afirmou que realizou três horas de voo em busca da aeronave. No dia anterior, as operações foram atrasadas pela manhã devido às condições meteorológicas desfavoráveis, mas foram retomadas à tarde, cobrindo mais 550 km² de área sobrevoada. A FAB também confirmou que a aeronave não possuía plano de voo registrado e não foi detectada pelos radares de controle de tráfego aéreo.

O avião desapareceu próximo à comunidade Boca do Rio, a cerca de 7 km da sede de Manicoré, mas a localização exata ainda não foi confirmada devido à dificuldade de acesso na região. Uma moradora relatou à Prefeitura de Manicoré que ouviu um barulho estranho vindo da aeronave que sobrevoava o local e, segundos depois, escutou um forte estrondo. Enquanto as buscas continuam e a angústia dos familiares cresce, a FAB mantém seus esforços para encontrar a aeronave e seus tripulantes. O DECEA e demais instituições seguem empenhados em contribuir com a operação em curso.

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