Nos Estados Unidos, jovem morre ao tentar pegar cartão no chão

Nesta última segunda-feira, 18, Victoria Strauss, de 23 anos, morreu ao acelerar o carro acidentalmente em direção a uma cancela de estacionamento no momento em que tentava abaixar para pegar o cartão de saída do local no chão, em Columbus, Ohio (EUA).

A polícia encontrou a garota, já morta, no local do acidente no dia seguinte. Foi investigado que “enquanto (Strauss) tentava pagar pelo seu estacionamento, deixou cair o cartão. Ela tentou recuperá-lo abrindo a porta e inclinando-se para pegar quando acidentalmente acelerou e colidiu com o quiosque de estacionamento”, afirmou em nota a Divisão de Polícia de Columbus.

Conforme o Daily Star, a jovem cursava pós-graduação em assistência social na Florida Atlantic University. A menina ficou com a cabeça presa entre a porta e a coluna do carro, causando a morte. Nas redes sociais, ela publicava vídeos praticando musculação e golfe, assim como momentos com a família.

A nota afirma ainda que a “Unidade de Investigação de Acidentes respondeu e iniciou uma investigação que está em curso. Até hoje, em 2021, Colombo teve 9 acidentes fatais resultando em 9 vítimas mortais”, finalizou.

 

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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