”Nós temos que entender o momento político” diz Max Menezes sobre deixar base do Mendanha para apoiar Caiado

”Nós temos que entender o momento político” diz Max Menezes sobre deixar base do Mendanha para apoiar Caiado

Em entrevista ao diário do estado (DE) através de uma live, Max Menezes contou sua trajetória política, e contou que sua grande influência foi seu pai Ademir Menezes, que já foi vereador, deputado estadual, prefeito por duas vezes e vice governador de Goiás. Desde criança sempre esteve presente nas pautas políticas acompanhado do pai. Apesar da influência, Max foi aconselhado pelo mesmo a focar nos estudos e na vida profissional, e assim o fez. Anos mais tarde, depois de formado em engenharia civil e já atuar na área, a política falou mais alto e ele seguiu então os passos do pai.

Em 2005 assumiu a Secretaria Municipal de Infraestrutura da cidade, e em 2007  foi eleito ao seu primeiro mandato de vereador com 4.093 votos, o mais bem votado da cidade até o momento. Já em 2017 assumiu a Secretaria de Desenvolvimento Urbano. Em 2018 disputou as eleições estadual com 30.389 votos, mas ainda assim ficou como suplente. Em março de 2022 assumiu a vaga na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), no lugar de Humberto Aidar que renunciou o mandato para assumir um cargo no Tribunal de Contas dos Munícipios (TCM).

Menezes também comentou sobre sua decisão de deixar de apoiar o candidato ao governo de Goiás, Gustavo Mendanha ( Patrioarta), para caminhar com o atual governador Ronaldo Caiado (UB). ”Foi muito difícil essa decisão, Gustavo é um amigo, uma pessoa que eu tenho um respeito muito grande, nos conhecemos desde criança. Mas nós temos que entender o momento político também” disse Max. O deputado diz que desde o primeiro momento pediu a Mendanha que pudesse caminhar com ele , mas o partido não o aceitou, então filiou-se ao PSD, partido do governador Ronaldo Caiado.

Além disso, o deputado também destacou as bandeiras que irá defender caso seja reeleito.

Assista a entrevista completa:

https://fb.watch/eXJwQTKYjz/

 

 

 

 

 

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Gabinete de transição ganha reforço com Simone Tebet e Kátia Abreu 

Duas semanas após as eleições, o grupo de trabalho responsável pela transição do governo para a posse Lula ganhará reforços. Na lista de integrantes do gabinete que devem ser nomeados estão a ex-presidenciável Simone Tebet, a filha do cantor Gilberto Gil, Bela Gil, e a ex-ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Os nomes foram anunciados pelo vice-presidente eleito e coordenador do trabalho, Geraldo Alckmin,  nesta segunda-feira. Ao todo são 31 grupos técnicos.

Gil e Tebet fazem parte do tópico Desenvolvimento Social e Combate a Fome, enquanto Abreu de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As áreas ainda sem nomes definidos são Infraestrutura, Minas e Energia, Previdência Social, Trabalho, Ciência, Tecnologia e Inovação, Desenvolvimento Agrário, Pesca e Turismo. (Veja abaixo todos os nomeados no gabinete de transição).

Na semana passada, a goiana Iêda Leal  foi incluída no grupo para cuidar do eixo e Igualdade Racial com outras seis pessoas, incluindo a ex-ministra da área na gestão de Dilma Rousseff, Nilma Gomes. As outras formações para discussão e planejamento são  Comunicação, Igualdade Racial, Direitos Humanos, Planejamento, Orçamento e Gestão, Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas e Mulheres. 

Há 20 anos, uma lei federal garante acesso de uma equipe formada por 50  pessoas e de um coordenador a informações e dados de instituições públicas. A medida visa colaborar no planejamento de ações a partir da posse do presidente eleito. O trabalho está autorizado a  começar no segundo dia útil do anúncio do vencedor da eleição e deve ser finalizada até o décimo dia após a posse presidencial.

Confira a lista completa dos integrantes do gabinete de transição:

Economia

-Persio Arida, banqueiro, foi presidente do BNDES e do BC

-Guilherme Mello, economista, colaborou com o programa de Lula

-Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento de Dilma (PT)

-André Lara Resende, economista e um dos pais do Plano Real

Planejamento, Orçamento e Gestão

-Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento 

-Esther Dweck, professora da UFRJ

-Antônio Correia Lacerda, presidente do Conselho Federal de -Economia

-Enio Verri, deputado federal (PT-PR)

Comunicações

-Paulo Bernardo, ministro das Comunicações de Dilma

-Jorge Bittar, ex-deputado (PT)

-Cézar Alvarez, ex-secretário no Ministério das Comunicações

-Alessandra Orofino, especialista em economia e direitos humanos

Indústria, Comércio e Serviços

-Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES sob Lula e sob Dilma (2007-2016)

-Germano Rigotto, ex-governador do RS (MDB)

-Jackson Schneider, executivo da Embraer e ex-presidente da Anfavea

-Rafael Lucchesi, Senai Nacional

-Marcelo Ramos, deputado federal (PSD-AM)

Micro e Pequenas Empresas

-Tatiana Conceição Valente, especialista em economia solidária

-Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae

-André Ceciliano, candidato derrotado ao Senado pelo PT no Rio

-Paulo Feldmann, professor da USP

Desenvolvimento Social e Combate à fome

-Simone Tebet, senadora (MDB)

-André Quintão, deputado estadual (PT-MG), sociólogo e assistente social

-Márcia Lopes, ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Lula

-Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff

-Bela Gil, apresentadora

Agricultura, Pecuária e Abastecimento

-Carlos Fávaro, senador (PSD-MT)

-Kátia Abreu, senadora (Progressistas-TO)

-Carlos Ernesto Augustin, empresário

-Neri Geller, deputado (PP-MT)

Cidades

-Márcio França, ex-governador de São Paulo (PSB)

-João Campos, prefeito do Recife (PSB)

Desenvolvimento Regional

-Randolfe Rodrigues, senador (Rede-AP)

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