Notíci@ Pura: As restrições de Vilmar e Lúcia em apoiar José Eliton

É um equívoco de alto risco político para a unidade da base tentar reduzir as posições de Vilmar Rocha (PSD) e da senadora Lúcia Vânia (PSB), fotos, de se recusarem a apoiar a pré-candidatura de José Eliton (PSDB) ao governo, nesse momento. Trata-se de dois políticos com história bem construída no Estado, que resistem em apoiar para a eleição de governador um nome que nunca disputou uma eleição, individualmente. Enquanto que eles já possuem mais de três décadas de mandatos conquistados no Legislativo, além das experiências no Executivo. Lúcia Vânia, por exemplo, já foi ministra no governo de FHC. A situação faz lembrar a célebre frase do ex-jogador Romário, ex-atacante da Seleção. “O cidadão chegou agora e já quer se sentar na janela?”. Ademais, tanto Lúcia quanto Vilmar ainda não confiam na capacidade de liderança do pré-candidato tucano. Vilmar, por exemplo, não esconde o que pensa sobre os pré-requisitos que considera indispensáveis para quem deseja ser governador. “Um governador precisa ter um mínimo de cultura para compreender a complexidade dos problemas do Estado, para conseguir governar bem e transmitir segurança à população”, sustenta.

Capacidade de articulação
A consolidação da aliança entre PSDB, PSD, PSB e PTB vai depender, sobretudo, da capacidade de articulação do pré-candidato a governador em conquistar a simpatia dos seus líderes e dirigentes, vitais para se obter o sucesso que ele espera da eventual homologação do seu nome como candidato. A eleição de 2018 não será fácil para a base aliada. Haverá no mínimo dois candidatos na oposição, de forte apelo popular: Ronaldo Caiado (DEM) e Daniel Vilela ou Maguito Vilela (PMDB), além de uma possível candidatura do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Portanto, qualquer partido que se desgarrar da base pode fazer falta lá na frente. Não será com atitudes malplanejadas, como declarações do tipo “rastros de onça”, que se alcançará a tão desejada união na base.

Troca de provocações
Ao admitir “aliança com o democrata Ronaldo Caiado” para o governo na semana passada, e utilizar a expressão “não fica dando piti”, na declaração de voto à reeleição do senador Wilder Morais (PP) e a José Eliton, do seu partido, para a sua sucessão em 2018, a senadora Lúcia Vânia (PSB) e o governador Marconi Perillo (PSDB) – lembraram respectivamente uma frase muito usada por locutores de circos e parques de diversão, em cidades do interior, no passado.

Foto da discórdia
Ao aparecer sorridente numa fotografia ao lado de Caiado, numa avião e admitir aliança com o democrata em 2018, Lúcia Vânia certamente sabia do potencial daquele seu gesto em passar raiva em Marconi Perillo, seu ex-correligionário tucano.

Tucano rebate

Mas ao declarar voto na eventual chapa majoritária da base aliada, com José Eliton para governo e o senador Wilder Morais, disputando a reeleição ao seu lado para senador, Marconi reagiu à provocação da senadora, ao enfatizar que Wilder “não fica dando piti a toda hora”. Foi recado direto para alguém que sabe quem. O alvo, claro, foi para a senadora do PSB.

Parodiando locutores de circos

Era comum nos parques de diversão e nos circos de tourada, nas cidades do interior, a prática da execução de músicas a pedidos, com dedicatórias entre rapazes e moças, anunciadas pelos locutores, sem que os pais delas desconfiassem dos namoricos que aconteciam por alí. “Essa música vai para alguém e esse alguém sabe quem”. O recurso radiofônico era usado antes da chegada do aplicativo WhatsApp, naturalmente, que hoje dispensa esses meios para a comunicação entre os jovens.

Daniel e Maguito
O deputado Daniel Vilela continua desenvolvendo o seu trabalho de pré-candidato do PMDB ao governo. Porém, o ex-governador Maguito Vilela, seu pai, é quem continua aparecendo em 1º lugar para o cargo, em todas as sondagens que vêm sendo realizadas, para medir a preferência dos goianos.

Iris é disciplinado

O prefeito Iris Rezende parece não ver com muita simpatia nessa conversa de candidatura de Daniel Vilela, para governador.

Apoio automático

Entretanto há um entendimento dentro do PMDB de que Iris Rezende não tem tradição de abrir dissidência no partido. Ou seja, se o Diretório Regional da legenda homologar Daniel, Maguito, Adib Elias ou qualquer outro nome como candidato, o prefeito dará apoio automático.

Composição de chapas

A se tomar por base o quadro político atual no Estado, seriam essas, provavelmente, as definições de candidaturas e as chapas majoritárias se elas fossem compostas hoje: pela base aliada, José Eliton (governador), Marconi Perillo e Wilder Morais, para o Senado. Na oposição, de um lado, Daniel Vilela (PMDB) para governador, Vilmar Rocha (PSD) e Jovair Arantes (PTB) ou Lúcia Vânia (PSB) para senadores e Antônio Gomide (PT), na vice.

Caiado disputaria
Uma terceira chapa teria, provavelmente, o democrata Ronaldo Caiado, governador, tendo como candidatos ao Senado a senadora Lúcia Vânia (PSB) e o vereador Jorge Kajuru (PRP) ou delegado Waldir (PR).

A dúvida Meirelles

Existe ainda uma quarta possibilidade de candidatura a governador, que é a do atual ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, vir a confirmar seu interesse em disputar. Nesse caso, seria bem provável haver um esfacelamento em todas as alianças partidárias desenhadas atualmente, com a corrida de partidos para compor com Meirelles.

Engordando a conta do Paço
O prefeito Iris Rezende continua guardando dinheiro que vem sendo economizado com as medidas duras tomadas nesse começo de ano, para surpreender a população com investimentos em obras, pra quando passar o período chuvoso (abril ou maio). A informação é de um assessor do peemedebista.

Visita ao HSP
O governador Marconi Perillo programou visita às obras do Hospital do Servidor Público, para hoje, a partir das 17:30, no Parque Acalanto. As obras físicas do hospital já estão em fase muito adiantada e, segundo o diretor de Gestão, Planejamento e Finanças do Instituto, a unidade deverá ser inaugurada no mês de outubro desse ano. O HSP será um dos maiores do setor público, em Goiás.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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