Nova frota de quadriciclos reforça segurança no litoral de SP

Litoral de SP recebe novos quadriciclos para reforçar segurança; entenda

Cerimônia de entrega dos 44 novos veículos ocorreu em Guarujá (SP).

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) entregou 44 novos quadriciclos para o litoral paulista. A cerimônia de entrega ocorreu na sexta-feira (27), em Guarujá, no litoral do estado, e contou com a presença do secretário Guilherme Derrite. De acordo com ele, os veículos irão ajudar a salvar vidas e proporcionar melhores condições aos bombeiros que atuam em condições adversas.

Na ocasião, Derrite também mencionou a Operação Verão e destacou que, apesar de falhas recentes, o objetivo principal é reforçar a segurança durante a temporada. Ele ressaltou o número de policiais militares adicionados ao efetivo e as medidas para garantir a proteção da população.

Cada quadriciclo foi avaliado em R$ 56,9 mil, totalizando um investimento de R$ 2,5 milhões. O valor foi viabilizado por meio de uma emenda parlamentar do deputado estadual Paulo Corrêa Junior, que esteve presente na cerimônia de entrega. Os veículos serão úteis para aprimorar o patrulhamento em áreas de difícil acesso, como praias e trilhas, além de agilizar o atendimento de ocorrências nos litorais sul e norte do estado.

Os 44 quadriciclos foram distribuídos entre diferentes cidades do litoral paulista. Para a Baixada Santista, foram destinados 32 veículos, sendo 8 para Guarujá, 4 para cada um dos municípios de Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Bertioga, 3 para Santos e São Vicente, e 2 para Peruíbe. A intenção é garantir a segurança e o pronto-atendimento em locais estratégicos.

Durante o evento, o secretário anunciou que em fevereiro será lançada a Operação Verão Permanente. A iniciativa visa preparar as forças de segurança para feriados prolongados e períodos de alta temporada, nos quais a chegada de turistas pode ser superior ao esperado. Dessa forma, a Polícia Militar, Polícia Civil e demais órgãos de segurança estarão preparados para garantir a proteção da população em quaisquer circunstâncias.

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Estudante de medicina morto por policial militar com tiro à queima-roupa: Imagens e detalhes da abordagem.

Aluno de medicina disse à Polícia Militar ‘tira a mão de mim’ antes de ser morto com tiro à queima-roupa, mostra câmera em farda

Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos, foi morto na portaria de um hotel na Vila Mariana, na Zona Sul da capital, em novembro do ano passado. A Polícia Civil de São Paulo pediu a prisão do policial.

Câmera corporal mostra abordagem de policial militar que matou estudante de medicina — Foto: Reprodução

O estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos, que foi morto por um policial militar durante abordagem em novembro do ano passado, em São Paulo, chegou a dizer repetidamente “tira a mão de mim” momentos antes de ser morto. O relatório final do inquérito da Polícia Civil aponta que ele resistiu à abordagem policial.

A Polícia Civil pediu a prisão preventiva do soldado da Polícia Militar Guilherme Augusto Macedo por atirar e matar o estudante.

No relatório, o delegado Gabriel Tadeu Brienza Viera, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou que, apesar de o estudante ter reagido à abordagem policial, o policial “assumiu o risco do resultado morte, porque usou ilegitimamente a arma de fogo para repelir uma suposta ameaça”.

As imagens das câmeras corporais mostraram que o estudante tentou entrar no interior do hotel, mas não conseguiu devido ao portão estar fechado. Ele resistiu à abordagem e falou: “tira a mão de mim, tira a mão de mim”. A GloboNews obteve frames das imagens das câmeras corporais.

O policial militar que se encontrava no motorista chega para auxiliar na abordagem, mas tem seu pé retido por Marco Aurélio, até que é empurrado e cai ao solo, simultaneamente ocorre o disparo de arma de fogo por parte do outro policial, aponta o relatório.

A decisão pela prisão ou não do policial militar cabe à Justiça. A TV Globo não conseguiu contato com a defesa do policial.

O policial já havia sido indiciado no inquérito policial militar (IPM) por homicídio doloso e permanece afastado das atividades, assim como o PM que o acompanhava no dia do ocorrido.

Os PMs Guilherme Augusto Macedo e Bruno Carvalho do Prado estavam em patrulhamento pelo bairro da Vila Mariana quando o estudante de medicina, que caminhava pela rua, deu um tapa no retrovisor da viatura e correu para o interior do hotel onde estava hospedado com uma mulher.

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