Nova linha interbairros será lançada em Aparecida de Goiânia

Os usuários do transporte coletivo de Aparecida de Goiânia terão a partir desta quinta-feira (29), mais uma mais uma linha do transporte coletivo. A linha 975, a sexta interbairros a ser implantada pela RMTC Aparecida, fará o itinerário Terminal Veiga Jardim/ IFG / Terminal Araguaia/Pq. Industrial e irá atender 24 bairros da cidade. A viagem de lançamento da linha será realizada nesta quinta-feira, 29, às 7 horas, com saída do Terminal Veiga Jardim.

Ao longo de seu percurso, a linha 975 irá passar regiões próximas ao Hospital de Urgências de Aparecida (Huapa), Universidade Estadual de Goiás (UEG), Instituto Federal de Goiás (IFG), Forúm de Aparecida, SESI e o Parque Industrial de Aparecida de Goiânia.  Entre os bairros beneficiados estão o Parque Veiga Jardim, Setor Araguaia, loteamentos Retiro do Bosque e Nova Olinda, Conjunto Planície, Residencial Village Garavelo e o Distrito Agroindustrial de Aparecida de Goiânia (DAIAG).

Linhas na cidade

Com a integração das seis linhas interbairros, Aparecida de Goiânia passa a contar com 56 itinerários do transporte coletivo. Destas, 46 são alimentadoras – que ligam bairros periféricos a terminais ou pontos de conexão – e 10 são linhas estruturantes locais, que fazem ligações internas no município. O novo sistema de transporte público de Aparecida, formado pelo conjunto de linhas alimentadoras e estruturantes, interliga as diversas regiões e o Centro da cidade, proporcionando mais agilidade e comodidade para os passageiros.

Seis linhas interbairros de Aparecida

970 – Terminal Araguaia / Setor Santa Luzia (Começou a circular em maio)

972 – Terminal Maranata / Terminal Araguaia (Começou a circular em junho)

973 – Terminal Maranata / Jardim Tiradentes / Terminal Cruzeiro (Começou a circular em agosto)

971 – Terminal Garavelo / Terminal Veiga Jardim / Terminal Araguaia (Via Polo Empresarial) (Começou a circular em setembro)

974 – Terminal Cruzeiro / Santa Luzia /  PC Trindade (via Buriti Shopping) (Começou a circular no dia 31 de outubro)

975 – Terminal Veiga Jardim / Centro / Parque Industrial (Começa a circular em 29 de novembro)

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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