Nova maternidade pública em São José dos Campos: investimento do PAC amplia atendimento às gestantes na região

São José dos Campos se prepara para receber uma nova maternidade pública graças ao investimento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal. Atualmente, a cidade conta apenas com uma maternidade pública, localizada no Hospital Municipal da Vila Industrial, que dispõe de 76 leitos. Com a inauguração da nova maternidade, a expectativa é que sejam oferecidos até 150 novos leitos, ampliando assim o atendimento às gestantes da região.

O investimento previsto para a construção da nova maternidade é de R$ 153 milhões, resultando em um significativo avanço na infraestrutura de saúde de São José dos Campos. Além disso, a nova unidade permitirá a redistribuição de leitos no hospital municipal, possibilitando um maior acolhimento de casos clínicos e uma expansão nos serviços de saúde direcionados às mulheres.

A secretária de saúde, Margarete Correia, destacou a importância da nova maternidade para a região do Alto Vale, afirmando que a unidade terá capacidade para atender cerca de 101 a 150 leitos, o que representa um ganho significativo para a comunidade local. Com a inauguração da maternidade, a previsão é de que o número de partos realizados por ano aumente de 9 mil a 10 mil para 11 mil ou 11,5 mil, beneficiando um maior número de gestantes.

O Ministério da Saúde, responsável por monitorar as obras do PAC, juntamente com a Caixa Econômica Federal, destacou a importância do cumprimento das etapas do processo de execução. A liberação dos recursos para a construção da maternidade ocorrerá após a análise do projeto de engenharia e do processo licitatório pela CEF, seguindo as diretrizes estabelecidas pela portaria do órgão.

Apesar do Termo de Compromisso já ter sido formalizado pelo município de São José dos Campos, ainda é necessário o envio de documentações complementares para viabilizar o início efetivo da obra. A expectativa é de que a nova maternidade traga benefícios expressivos para a comunidade, contribuindo para a melhoria dos serviços de saúde materno-infantil na região.

Com a expansão da capacidade de atendimento e a modernização da infraestrutura de saúde, São José dos Campos se destaca como um polo de referência no acolhimento de gestantes e no cuidado com a saúde da mulher. A nova maternidade representa um marco importante na busca por um sistema de saúde mais eficiente e acessível para toda a população do município e regiões próximas.

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Operação da PM, Gaeco e PRF desmantela esquema de fraude de documentos

Polícia Militar, Gaeco e PRF realizam operação contra esquema de fraude de documentos

Agentes cumpriram mandados em Santos e Guarujá, além de outras seis cidades do estado de São Paulo e três do Pará.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Militar (PM) realizaram uma operação para desmontar um esquema de produção de documentos falsos. De acordo com a PRF, mandados de busca e apreensão e também de prisão foram cumpridos em cidades dos estados de São Paulo e Pará.

Segundo a PRF, a investigação expôs uma complexa rede de documentos falsos que produzia ‘novas identidades’. Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis de prisão em cidades do estado de São Paulo, sendo elas Itaquaquecetuba, Osasco, Santos, Sumaré, São José dos Campos, Guarujá, Araçatuba e Santo André, e do Pará, sendo Belém, São Francisco do Pará e Breu Branco.

De acordo com a corporação, também foi determinada a apreensão de aproximadamente 20 carros em decisão judicial da 1ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da capital paulista.

DE entrou em contato com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), em busca de mais informações sobre quantos itens foram apreendidos e a quantidade de presos nas duas cidades da Baixada Santista, mas não recebeu um retorno até a publicação desta reportagem.

ESQUEMA

Ainda segundo a PRF, a partir de RGs emitidos em outros estados, membros de facções criminosas, foragidos da Justiça, condenados e estelionatários emitiam documentos falsos.

A prática permitia que eles adotassem uma nova identificação com emissão fraudulenta de CNHs, títulos de eleitor, habilitação e até a constituição de empresas.

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