Nova operação da PF mira compra de votos na Rio-2016

A força-tarefa da Lava Lato deflagrou uma operação nesta terça-feira (5) contra fraudes, desvio de dinheiro e compra de votos para a escolha do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016. Os alvos são o empresário Arthur Cérsar de Menezes Soares Filho, conhecido como “rei Arthur”, e o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COD), Carlos Arthur Nuzman. O Ministério Público Federal aponta “fortes indícios” de que Nuzman “interligou corruptos e corruptores” na compra de votos de membros do Comitê Olímpico Internacional (COI). Há um mandado de busca e apreensão em sua casa e Nuzman foi intimado a depor hoje na sede da Polícia Federal.

Já o “rei Arthur” tem um mandado de prisão preventiva contra ele, acusado de lavar parte do dinheiro do esquema através de offshores nas Ilhas Virgens Britânicas e em contas bancárias nos Estados Unidos e Antigua e Barbuda. As sedes do COB e do Comitê Rio-2016 também são alvos de mandados de busca e apreensão.

A operação de hoje ganhou o nome de “Unfair Play” (Jogo Sujo) e foi determinada pelo juiz da 7ª Vara Criminal, Marcelo Bretas, em cooperação internacional com as autoridades da França e de Antigua e Barbuda. Ao todo, a PF cumpre 11 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro.

Em março, uma reportagem do jornal francês “Le Monde” denunciou que, três dias antes da escolha da cidade sede para as Olimpíadas de 2016, houve o pagamento de propina a dirigentes do Comitê Olímpico Internacional. A família do senegalês Lamine Diack, que na época era presidente da Federação Internacional de Atletismo e membro do COI, teria recebido US$ 1,5 milhão do “rei Arthur”, que é um empresário muito próximo ao ex-governador Sergio Cabral, já preso pela Lava Jato.


As informações são da agência ANSA

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Hackers atacam site do governo argentino e divulgam ofensas a Javier Milei

O site oficial do governo da Argentina foi alvo de um ataque cibernético na noite desta quarta-feira, 25. Durante a invasão, os hackers publicaram ofensas direcionadas ao presidente Javier Milei, além de conteúdos antissemitas.

De acordo com o jornal La Nación, o portal “Mi Argentina” ficou fora do ar por mais de uma hora, impossibilitando o acesso aos serviços disponíveis. A Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do país informou que o ataque ocorreu por volta das 21h30.

Entre as ações dos invasores, foram divulgadas músicas com insultos ao presidente, alterações em cabeçalhos e rodapés do site e uma série de stories na conta oficial do governo argentino no Instagram.

Em nota publicada na rede social X, a Secretaria de Inovação afirmou que o episódio reflete a precariedade dos sistemas herdados de administrações anteriores. O órgão também criticou a oposição por não apoiar investimentos em cibersegurança, previstos no decreto de necessidades e urgência proposto por Milei.

A Secretaria declarou ainda que o problema foi resolvido e os sistemas foram restabelecidos.

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