Nova remessa de AstraZeneca e Pfizer chegam em Goiás

Uma nova remessa de vacinas chegou na noite desta quarta-feira (30) em Goiás. A chegada acontece no mesmo momento em que municípios do estado suspendem a aplicação das doses por falta de vacinas.

Foram enviadas 126.250 doses de AstraZeneca na noite desta quarta-feira (30). Já na madrugada desta quinta-feira (1º), 37.440 doses da Pfizer chegaram ao estado. As remessas serão destinadas à aplicação da primeira dose. Com a chegada, os municípios podem agora retorna a vacinação de grupos prioritários e por faixa etária.

De acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES), até o momento já foram aplicadas mais de 2,2 milhões de imunizantes em Goiás. O estado se encontra atualmente como o 10º do país que mais aplicada vacinas contra a Covid-19. “Vamos chegar ao final do ano sem ter mais esse problema que causa tanta angústia e tristeza nas famílias dos goianos” declarou o governador Ronaldo Caiado ao lamentar a marcar de 19 mil óbitos registrados em Goiás.

A expectativa do governador é que toda a população acima de 18 anos esteja vacinada até setembro. De acordo com a SES, alguns municípios já vacinaram pessoas acima dos 28 anos de idade. Locais como Aparecida de Goiânia vacinam a partir dos 43 anos. Goiânia, Anápolis e Rio Verde estão em 45 anos; Já Itumbiara e Catalão em 47.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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