Nova variante delta da Covid-19 circula em mais de 80 países

A Organização Mundial da Saúde, por meio da técnica Maria Van Kerkhove, afirma que a variante delta da Covid-19 circula hoje em mais de 80 países. A variante foi identificada primeiramente na Índia.

A informação foi dada através de sessão virtual de perguntas e respostas da OMS sobre a Covid-19 realizada hoje, 16. Essa variante reforça a necessidade dos testes e sequenciamento para melhor identificação da variante.

“Para cada caso que vemos, estamos perdendo de 5 a 100 que não são notificados, então precisamos de testes”, disse Kerkhove. Segundo a líder, a OMS tem trabalhado com países parceiros para que testes sejam enviados às nações que necessitem. No início da sessão, Kerkhove e o diretor geral da OMS, Michael Ryan, mencionaram a situação “preocupante” da África, onde foi registrado um aumento de 44% dos casos de covid-19 nos últimos sete dias.

De acordo com Michael Ryan, em países ricos, a cada 100 pessoas, cerca de 63 vacinas contra a covid-19 foram entregues. Já em países pobres, o número cai para uma vacina entregue a cada 100 pessoas. Ryan reforçou a necessidade da pressão global para assegurar que as vacinas cheguem aos países nos quais ainda são necessárias.

“Não podemos falar sobre variantes futuras se não conseguimos vacinar as pessoas agora (contra variantes que já existem)”, disse. “As pessoas que morreram não deveriam ter morrido. Elas estavam vulneráveis pela sua situação social, por sua idade”, acrescentou o diretor geral da OMS.

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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