Nova Zelândia comemora Ano Novo; veja horários em outros países

Samoa e Nova Zelândia comemoram ano novo; confira horários em outros países

A partir das 00h, o Brasil dá adeus a 2022 e comemora a chegada de 2023 com muita esperança de renovação. Diferente do país sul americano, outras nações têm horários e até mesmo tradições diferentes. 

Um exemplo são os países de Kiribati e Samoa, localizados no Pacífico Central. Eles são os primeiros lugares povoados do mundo a comemorarem o Ano Novo. Os relógios locais marcaram 0h do dia 1º de janeiro de 2023 quando ainda eram 8h da manhã pelo horário de Brasília. 

Curiosamente, Samoa era antigamente um dos últimos países do mundo a virar o ano. No entanto, o território decidiu mudar o fuso horário e se aproximar dos principais sócios comerciais na Ásia e Oceania, adotando a medida de ”pular” do dia 29 de dezembro diretamente para o dia 31. Com isso, eles apagaram do calendário o pré réveillon. 

Apenas uma hora depois de Kiribati e Samoa, a Nova Zelândia se torna a primeira metrópole a celebrar o Ano Novo em todo o mundo. Os relógios marcaram o início de 2023 às 00h, sendo 9h da manhã pelo horário de Brasília.

Já em relação aos últimos países a comemorar, o Brasil não está nem perto. Enquanto os brasileiros aproveitam o dia na praia, dormindo ou emendando a festa de Ano Novo com um churrasco, o mundo ainda terá dois lugares que estarão parados em 2022. 

São eles: Havaí e Samoa Americana, um país independente localizado no território dos EUA. Os países celebram a chegada de 2023 no dia 1 de janeiro, às 9h da manhã pelo horário de Brasília.

Confira que horário outros países comemoraram o Ano Novo:

EUA: 0h, do dia 1ª de janeiro de 2023 (às 2h da manhã BRT)

Tóquio:  0h, do dia 1ª de janeiro de 2023 (às 12h da tarde BRT)

Rússia:  0h, do dia 1ª de janeiro de 2023 (às 18h da tarde BRT)

China:  0h, do dia 1ª de janeiro de 2023 (às 13h da tarde BRT)

Austrália:  0h, do dia 1ª de janeiro de 2023 (às 10h da manhã BRT)

Índia: 0h, do dia 1ª de janeiro de 2023 (às 15h30 da tarde BRT)

Londres: 0h, do dia 1ª de janeiro de 2023 (às 21h da noite BRT)

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp