Novas mudanças no Imposto de Renda 2026: quem se beneficia da tabela atualizada?

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A nova tabela do Imposto de Renda, que começa a valer em 1º de janeiro de 2026 após a sanção do presidente Lula, traz alterações significativas nos valores a serem pagos pelos contribuintes. A calculadora disponibilizada pelo GLOBO permite simular o PIS/Pasep 2026 e mostrar quanto será recebido. Para quem ganha até R$ 7.350 por mês, a calculadora revela o montante a ser poupado no Imposto de Renda.

O projeto aprovado estabelece a isenção total de IR para quem recebe até R$ 5.000 mensais e reduz o valor do imposto para aqueles com rendimentos entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350. Não há mudanças para os que ganham acima desse valor. A tabela do IRPF se divide em duas: uma para os que ganham até R$ 7.350 e outra para os de renda superior.

Para os diferentes tipos de contribuintes, como PJ, CLT e aposentados, o GLOBO disponibiliza uma ferramenta que mostra o impacto individual da tabela atualizada. A alíquota mínima de IR será zerada para quem ganha até R$ 5.000, com alívio parcial para aqueles com renda até R$ 7.350. Quanto à arrecadação, a perda estimada é de R$ 31,2 bilhões no ano vindouro, compensada por um novo imposto mínimo sobre alta renda e taxação de remessas de dividendos ao exterior, projetando uma arrecadação de R$ 34,1 bilhões.

Aqueles que serão atingidos pelo imposto mínimo são os que recebem acima de R$ 50 mil por mês, com tributação progressiva de zero a 10%, atingindo 10% apenas para rendas acima de R$ 1,2 milhão ao ano. O cálculo da alta renda considera todos os rendimentos, com exceções para certos tipos de ganhos. Investimentos em infraestrutura, setor imobiliário e agricultura, heranças e doações não entram no cálculo, evitando tributação excessiva.

Para profissionais liberais com ganhos superiores a R$ 50 mil mensais, há a possibilidade de tributação mínima, com redutores previstos para evitar cobranças excessivas nas empresas e sócios. A retenção de 10% de IR sobre lucros e dividendos acima de R$ 50 mil mensais será implementada, enquanto hoje os dividendos são isentos de IR. Com tantas mudanças, é fundamental estar ciente das novas condições tributárias para planejar as finanças do próximo ano.

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