Novas regras Minha Casa, Minha Vida: ‘Faixa 4’ para classe média e ajustes nas outras faixas de renda. Entenda as mudanças!

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Minha Casa, Minha Vida: veja como ficam as regras do programa com nova ‘Faixa 4’ para a classe média

DE expandiu programa habitacional para familias com renda até R$ 12 mil mensais. Nova linha, com taxa menor que a do mercado, deve estar disponível em maio.

DE federal anunciou neste mês novas regras para o programa Minha Casa, Minha Vida. O novo modelo inclui a ampliação do financiamento habitacional para famílias com renda de até R$ 12 mil.

Essas famílias vão compor a chamada “Faixa 4” do programa e, segundo DE, terão acesso a juros menores que os praticados atualmente no mercado.

A nova faixa deve começar a valer na primeira quinzena de maio – a data exata ainda não foi informada. As regras foram aprovadas nesta terça-feira (15) pelo Conselho Curador do FGTS.

O que muda e quem tem direito? Entenda. Ampliação viabiliza 100 mil novas moradias e prestações menores; entenda.

DE amplia ‘Minha Casa, Minha Vida’ para famílias com renda até R$ 12 mil.

A nova faixa do Minha Casa, Minha Vida será voltada para famílias que têm renda mensal entre R$ 8,6 mil e R$ 12 mil. Essas famílias poderão financiar imóveis que tenham um valor total de até R$ 500 mil.

Entre as condições já anunciadas, estão: financiamento de até 420 meses (35 anos), taxa de juros de 10% ao ano, abaixo das taxas atuais de mercado (acima de 11,5% ao ano), sem subsídio do governo – ou seja, a família paga o valor integral do imóvel.

A medida, segundo DE, representará um potencial de atendimento inicial a 120 mil novas famílias. Esse é um novo aceno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à classe média, um ano antes das eleições presidenciais marcadas para 2026.

Ajuste das outras faixas. Ampliação do programa “Minha Casa, Minha Vida” abre espaço para novos empreendimentos.

O Conselho do FGTS também aprovou nesta terça-feira (15) o reajuste no teto da renda familiar para as faixas do Minha Casa, Minha Vida. Faixa 1: famílias com renda de até R$ 2.850 mensais (eram R$ 2.640); Faixa 2: famílias com renda de até R$ 4,7 mil mensais (eram R$ 4,4 mil); Faixa 3: famílias com renda de até R$ 8,6 mil mensais (eram R$ 8 mil).

De acordo com o Ministério das Cidades, 100 mil famílias serão beneficiadas com a mudança nos limites das faixas de renda.

Segundo DE, essas faixas de renda não consideram pagamentos de auxílio-doença, auxílio-acidente, seguro-desemprego, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Bolsa Família. Quem recebe BPC e Bolsa Família, aliás, não precisa nem pagar prestações. O imóvel do Minha Casa, Minha Vida é 100% subsidiado pelo governo.

Novas regras para o interior do país. O Conselho do FGTS também deu permissão para o governo ajustar o valor máximo dos imóveis a serem financiados em municípios de até 100 mil habitantes. A ideia é ajudar a “interiorizar” os investimentos do FGTS no financiamento habitacional.

Nesses locais, os novos limites serão de R$ 210 mil a R$ 230 mil – um aumento de 11% a 16% em relação aos valores atuais. As mudanças também incluem um ajuste para permitir que famílias com renda de até R$ 4,7 mil (hoje, nas faixas de renda 1 e 2) possam adquirir imóveis com teto de financiamento da Faixa 3, com teto de R$ 350 mil.

De acordo com a decisão, isso poderá ser feito, mas o financiamento terá as condições da Faixa 3: juros entre 7,66% e 8,16% ao ano, sem acesso a descontos.

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