Nove adolescentes morrem queimados em rebelião, na capital

Nove adolescentes morrem queimados em rebelião, na capital

Gecria afirma que as causas do incêndio serão apuradas

Nove adolescente morreram após rebelião no Sétimo Batalhão da Polícia Militar, nesta sexta-feira (25), no Jardim Europa, em Goiânia. Os jovens que cumpriam pena Sócio-Educativa no local, morreram queimados dentro de uma cela, onde haviam 10 pessoas, três saíram. Dois morreram a caminho do Hospital, o sobrevivente segue internado no Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).

De acordo com as primeiras informações, o incêndio teria sido provocado por outros internos da unidade. A rebelião foi controlada pela polícia ainda durante a manhã. Em nota, o Grupo Executivo de Apoio à Criança e Adolescente (Gecria), da Secretaria Cidadã,  afirma que o incêndio ocorrido esta manhã, que culminou com a morte de nove jovens (números preliminares), terá as causas apuradas após a conclusão da intervenção dos Bombeiros e da Polícia Militar no local.

Também em nota, o Governo de Goiás lamenta o ocorrido e externa sua solidariedade aos familiares dos adolescentes mortos.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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