Novembro Azul: muito além da prevenção do câncer de próstata

Para ampliar os cuidados com a saúde masculina, a Secretaria da Saúde de Goiás (SES) realiza uma série de atividades durante a Campanha Novembro Azul. Além das medidas voltadas à prevenção do câncer de próstata, serão realizadas testagens de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).

Ações vão distribuir ainda preservativos, imunização, aferição de pressão e testes de glicemia, ‘lives’ sobre diabetes com profissionais de saúde, entre outros. A programação segue orientação do Ministério da Saúde.

NOVEMBRO AZUL

“Nós sabemos que o homem, por questões culturais, não tem o hábito de procurar os serviços de saúde para prevenção”, explica a superintendente de Políticas e Atenção Integral à Saúde, Paula dos Santos. “Quando vai ao médico, os casos de várias doenças já estão agravados e por isso queremos, durante o Novembro Azul, levar mais serviços a ele.”

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apesar do aumento da expectativa de vida, os homens ainda vivem 7,1 anos a menos que as mulheres no estado. De 2017 a 2021, foram registrados 134.601 mortes de homens com idade acima de 20 anos.

Desse total, 22,66% ocorreram por doenças do aparelho circulatório e 18,36% por causas externas, como acidentes, homicídios, entre outros. Já o câncer de próstata registrou 14,8 mil casos de 2020 a 2023.

CALENDÁRIO DE AÇÕES:

  • 14/11 – Dia D do Novembro Azul – convocação de todas as unidades estaduais para realização de ações de orientação sobre atenção integral à saúde dos homens
  • 16/11 – ‘Live’ sobre Diabetes com profissionais da saúde dos municípios (Suvisa)
  • 23/11 – Estações de saúde na Ceasa, para visitantes e feirantes, com atendimentos de saúde bucal, testagem de ISTs, distribuição de preservativos e imunização
  • 30/11 – Encerramento da campanha, durante Encontro Estadual de Promoção à Saúde Bem Viver no Território, com debate sobre masculinidade saudável e saúde mental dos homens

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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