Novembro Roxo alerta para prevenção da prematuridade

O Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), unidade do Governo de Goiás em Uruaçu, realiza no próximo dia 13, o Seminário Novembro Roxo sobre prevenção à prematuridade e a importância do pré-natal durante a gestação.

Novembro é o mês de conscientização sobre os desafios da prematuridade, que impacta 15 milhões de crianças anualmente no mundo. O Brasil, com cerca de 302 mil nascimentos prematuros por ano, ocupa a 10ª posição global nesse índice. A campanha Novembro Roxo visa reduzir as taxas de prematuridade no país e destacar a importância do cuidado especializado para esses bebês.

Novembro Roxo

Em parceria com a equipe da SES-GO, o HCN promoverá uma série de palestras voltadas aos cuidados neonatais com recém-nascidos prematuros, a importância da amamentação e do contato pele a pele, pré-natal de alto risco, prevenção à prematuridade e os seus impactos psicológicos. O evento é voltado para gestantes e para os profissionais de saúde do Estado, a partir das 14h no auditório do hospital.

“A prevenção da prematuridade envolve cuidados e a adoção de hábitos saudáveis antes e durante a gravidez. Por isso, é importante conscientizarmos nossas pacientes e a população como um todo sobre a importância do acompanhamento médico durante a gestação e de cuidados pré-natais adequados”, ressalta Ana Caroline Jacinto, coordenadora da UTI Neonatal do HCN.

Método Canguru

Além do seminário, acontecerá também nos dias 13 e 14 de novembro a oficina Método Canguru, uma política nacional de saúde que integra um conjunto de ações voltadas para a qualificação do cuidado ao recém-nascido e sua família, reforçando a importância da assistência humanizada ao bebê.

O Método Canguru é uma prática essencial para o cuidado de bebês prematuros e de baixo peso, baseada no contato pele a pele entre pais e bebês. Essa abordagem promove ganho de peso, fortalece o vínculo familiar, estimula a lactação e reduz riscos de mortalidade e infecção, sendo aplicada globalmente para aprimorar o bem-estar dos bebês e a confiança dos pais.

Além disso, o HCN conta com a ferramenta de Classificação de Atenção ao Recém-Nascido (Caren), uma Inteligência Artificial que orienta sobre o nível de cuidado necessário para cada bebê. Essa tecnologia ajuda a reduzir o risco de mortalidade infantil e garante que os recém-nascidos recebam cuidados personalizados para suas necessidades específicas, unindo inovação e humanização no atendimento neonatal.

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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