‘Novo cangaço’: Bandidos fazem reféns de escudo em assalto a banco no Mato Grosso

‘Novo cangaço’: Bandidos fazem reféns de escudo em assalto a banco no Mato Grosso

Criminosos cometeram a pouco tempo um assalto ao Banco Sicreed, no município de Nova Bandeirantes, no Mato Grosso, e estão aterrorizando a cidade. O crime está sendo chamado de ‘novo cangaço’, pois os bandidos usam reféns como escudos humanos, enquanto realizam os roubos. Segundo a polícia, são vários criminosos e usam fuzis, pistolas, estão encapuzados e com roupas camufladas.

Os criminosos danificaram e invadiram a agências, roubaram dinheiro, colocaram cerca de 10 reféns em caminhonetes e fugiram por uma rodovia. Logo após soltaram os reféns, e incendiaram a caminhonete para dificultar a ação da polícia. Ao que tudo indica, um avião estaria pronto para a fuga, mas a polícia investiga a possibilidade dos bandidos fugirem de barco.

Eles fizeram diversos disparos para o alto para intimidar a ação da polícia. Houve muito medo e apreensão de moradores. O Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e o BOPE estão realizando buscas para capturar a quadrilha, juntamente com uma equipe policial de Alta Floresta.

Nova Bandeirantes tem cerca de 15 mil habitantes.

 

 

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos