Novo Código Tributário é aprovado em Goiânia

A lei do novo Código Tributário Municipal (CTM) foi sancionada hoje (30) em uma sessão solene no Paço Municipal. Na ocasião, vereadores e o alto escalão do governo estiveram presentes. O texto da proposta foi aprovado pela Câmara Municipal na noite de ontem (29).

O principal impacto é no valor do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Antes, o valor que o contribuinte pagava era de acordo com as zonas fiscais – agora extintas. A partir de 2022, a taxa será definida pelo valor venal do imóvel.

Quem fica isento de IPTU?

Os imóveis que custam até R$120 mil serão isentos de IPTU, sendo beneficiados com o IPTU Social. De acordo com o prefeito Rogério Cruz “a redução do imposto será para mais de 51% dos imóveis residenciais da capital, representando 213 mil imóveis em Goiânia. Já os imóveis de R$300 a R$500 mil,  terão um aumento médio de apenas R$8,80 ao ano”, afirma.

Ao final do evento, na coletiva com a imprensa, o Prefeito disse que em breve será lançado uma plataforma para que seja calculado a simulação do novo imposto.

Vale lembrar

O Código Tributário de Goiânia era da década de 1970 e, o principal argumento dos votos favoráveis para sua aprovação é de trazer justiça fiscal aos goianienses. Entretanto, há divergências entre os vereadores e tributaristas.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp