Novo comandante da PM quer aproximar a polícia da sociedade

Em cerimônia realizada na ultima quinta-feira (15), o Coronel  Divino Alves de Oliveira passou o cargo de comandante da Polícia Militar ao Coronel Silvio Vasconcelos Nunes. O ex-comandante dedicou dois anos de sua experiência ao Comando Geral da PM e hoje tem “a certeza do dever cumprido”. Segundo ele, deixa o cargo com “indicadores extremamente positivos, com a redução em todos eles”, ao se referir ao combate a todo tipo de crime.

O Coronel Silvio Vasconcelos é natural de Belo Horizonte, em Minas Gerais, e ingressou na Polícia Militar em 1987. Já comandou a Região de Goiatuba, a Região Noroeste de Goiânia e integrou o sub-comando da Academia da PM. Agora, como comandante geral da Polícia Militar de Goiás, ele diz que a sociedade pode esperar “um comandante dedicado para servi-la, que fará de tudo para prevenir a criminalidade”, e disse sentir-se honrado pela confiança depositada no seu trabalho.

Um dos compromissos assumidos pelo novo comandante é manter a polícia mais próxima do cidadão. “Nossa missão é garantir qualidade de vida ao cidadão que levanta cedo, que pega ônibus, ao empresário e ao estudante com um policiamento de aproximação”, explicou o Coronel Vasconcelos, observando que não vai dar trégua aos criminosos: “Nós seremos legalistas e duros com quem persistir em viver à margem da lei”.

Diversas autoridades prestigiaram a cerimônia. Entre elas, o secretário-chefe de Assuntos Estratégicos do Governo de Goiás, Ricardo Balestreri, o diretor-geral de Administração Penitenciária, coronel Edson Costa, e os deputados estaduais Santana Gomes e Lucas Calil.

Também esteve presente o novo secretário de Segurança Pública, Irapuan Costa Júnior, que destacou a parceria entre as organizações. “O Coronel Divino Alves fez um trabalho muito importante, e nós vamos buscar, cada vez mais, com o novo comandante, o coronel Vasconcelos, dar mais conforto e  segurança à população de Goiás”, destacou Irapuan.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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