Novo comandante da PM quer aproximar a polícia da sociedade

Em cerimônia realizada na ultima quinta-feira (15), o Coronel  Divino Alves de Oliveira passou o cargo de comandante da Polícia Militar ao Coronel Silvio Vasconcelos Nunes. O ex-comandante dedicou dois anos de sua experiência ao Comando Geral da PM e hoje tem “a certeza do dever cumprido”. Segundo ele, deixa o cargo com “indicadores extremamente positivos, com a redução em todos eles”, ao se referir ao combate a todo tipo de crime.

O Coronel Silvio Vasconcelos é natural de Belo Horizonte, em Minas Gerais, e ingressou na Polícia Militar em 1987. Já comandou a Região de Goiatuba, a Região Noroeste de Goiânia e integrou o sub-comando da Academia da PM. Agora, como comandante geral da Polícia Militar de Goiás, ele diz que a sociedade pode esperar “um comandante dedicado para servi-la, que fará de tudo para prevenir a criminalidade”, e disse sentir-se honrado pela confiança depositada no seu trabalho.

Um dos compromissos assumidos pelo novo comandante é manter a polícia mais próxima do cidadão. “Nossa missão é garantir qualidade de vida ao cidadão que levanta cedo, que pega ônibus, ao empresário e ao estudante com um policiamento de aproximação”, explicou o Coronel Vasconcelos, observando que não vai dar trégua aos criminosos: “Nós seremos legalistas e duros com quem persistir em viver à margem da lei”.

Diversas autoridades prestigiaram a cerimônia. Entre elas, o secretário-chefe de Assuntos Estratégicos do Governo de Goiás, Ricardo Balestreri, o diretor-geral de Administração Penitenciária, coronel Edson Costa, e os deputados estaduais Santana Gomes e Lucas Calil.

Também esteve presente o novo secretário de Segurança Pública, Irapuan Costa Júnior, que destacou a parceria entre as organizações. “O Coronel Divino Alves fez um trabalho muito importante, e nós vamos buscar, cada vez mais, com o novo comandante, o coronel Vasconcelos, dar mais conforto e  segurança à população de Goiás”, destacou Irapuan.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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